O presente artigo visa suscitar reflexões acerca da violência contra a mulher, que têm se perpetuado por anos, nos mais variados contextos sociais. Independente da classe social, do poder aquisitivo ou da formação acadêmica os atos de agressão e desrespeito tem sido destacados como algo crescente, recorrente e voltado ação doentia de pessoas possessivas, incapazes de exercer a empatia. Suscitar reflexões acerca dessa temática implica em trazer os fatores que predominam como combustível para tais comportamentos, elevando-se as discussões para o patamar das lutas por meio da disseminação de informações que provoquem transformações no contexto social de respeito às mulheres, fazendo parâmetro a Lei Maria da Penha n. 11.340/2006 como diferencial na rede de proteção e combate a violência contra a mulher. Objetiva-se compreender os fatores que implicam no aumento da violência e identificar os pontos designantes da ineficiência da Lei, de modo a colaborar para o aumento da impunidade. O trabalho consta de uma revisão bibliográfica, onde a abordagem se dá em buscar conhecimentos e compreensões acerca da expansão da violência contra a mulher em seus índices e contextos, de modo a destacar as políticas públicas de enfrentamento a causa das mulheres agredidas e os espaços que a Lei promove no âmbito das ineficiências das medidas protetivas. Através dos dados apresentados será feita a reflexão comparativa de apontamentos quanto ao crescimento da violência, a impunidade e os aspectos ineficientes das leis de proteção ao agredido e ao agressor.