A sepse supera às estatísticas daquelas doenças como as cardiovasculares e câncer, devido a sua letalidade, na maioria dos casos. A sepse pode acometer o doente e evoluir a um estado de morbimortalidade, onde seu estado patológico depende de alguns critérios voltados para a resposta imune do paciente, do seu tratamento e dos processos invasivos que compreende as necessidades de tratamento. Objetivo foi conhecer os desafios da enfermagem na identificação e aplicação do protocolo de sepse. Material e Método trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica de literatura descritiva. Os artigos foram selecionados na Base de Dados LILACS, MEDLINE, BDEnf e BVS, publicações entre os anos de 2017 a 2022. Resultados: A partir da análise das publicações surgiram três categorias específicas, sendo: Conhecimento dos profissionais sobre a identificação precoce da sepse; a existência ou não de protocolo de sepse nas unidades e a principais ações de enfermagem para a identificação precoce da sepse e sua importância na melhoria da sobrevida do paciente. A implementação de um protocolo clínico voltado para o manejo da sepse é de suma importância para a redução da mortalidade e quanto maior a eficácia das ações maior o sucesso na melhoria do estado clínico do paciente. E além disso, deve-se reconhecer o tempo para tomada de decisões, o qual é essencialmente importante, porque incide diretamente no seu prognostico e prevenindo a longo prazo possíveis sequelas decorrentes da patologia quando não identificada. Conclusão: Conclui-se que, não há tratamento específico para pacientes com sepse e, portanto, o manejo depende do controle da infecção, com remoção da fonte e antibióticos eficazes, e suporte da função orgânica. A identificação precoce das alterações sistêmicas causadas pela sepse e que a baixa adesão a essa medida pode estar relacionada com a falta de treinamento, conhecimento, de protocolos estabelecidos pelas instituições e a demanda de pacientes durante a assistência. Espera-se que este estudo possa contribuir para a melhoria da assistência ao paciente com quadro de sepse ou com sinais e sintomas que a antecedem, ajudando no reconhecimento precoce desses parâmetros e intervenções rápidas e precisas necessárias ao paciente com sepse. Deste modo, torna-se evidente a necessidade da identificação precoce das alterações sistêmicas causadas pela sepse e que a baixa adesão a essa medida pode estar relacionada com a falta de treinamento, conhecimento e de protocolos estabelecidos pelas instituições. Ressalta também a importância da educação continuada para uma construção de conhecimento mais abrangente sobre Sepse. Espera-se que este estudo possa contribuir para a melhoria da assistência ao paciente com quadro de sepse ou com sinais e sintomas que a antecedem, ajudando na identificação precoce e intervenções rápidas e precisas necessárias ao paciente com sepse tendo como desfecho satisfatório a redução da alta incidência e diminuição da letalidade pela patologia.