Estudo de Caso
Tratamento fisioterapêutico em pacientes com vértebra de transição lombar -estudo de caso
PHYSIOTHERAPY TREATMENT IN PATIENTS WITH LUMBAR TRANSITION VERTEBRA - CASE STUDY
Autor
CYRIACO, Adriely
BARON, Aline
MORCELLI, Maria Eduarda
Institución
Resumen
A anatomia coluna vertebral tem um papel muito importante para diversas funções do corpo humano,
como proteção da medula espinhal, via que passa o sistema nervoso e é responsável por enviar
comandos e informações para todas partes do corpo. Além disso, contribui principalmente para a
sustentação do tronco na posição ortostática, juntamente com auxílio dos músculos.
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A coluna é formada por 33 vértebras sobrepostas e intercaladas por discos intervertebrales, sendo 7
vértebras cervicales, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lumbares, 5 vértebras sacras fundidas e 4
vértebras coccígeas fundidas entre sí. Essa distribuição das vértebras garante a mobilidade do corpo,
permitindo que o tronco realize movimentos como rotações, torções e inclinações, e servindo de base
para movimentação dos membros inferiores, superiores e da cabeça.
Vértebra de transição, também denominada como (VT) é uma condição congênita onde apresenta-se
uma vértebra a mais na coluna, tendo surgido entre a coluna lombar e o sacro. Dependendo do
posicionamento da VT e realizado a contagem das vértebras lombossacrais, denomina-se a VT como
lombarização ou sacralização.
O aparecimento da VT pode causar disfunções posturais severas, como escoliose e hiperlordose. A
imobilidade dos discos vertebrais também são uma consequência devido a má acomodação e
encaixe da VT com as demais vértebras da coluna, afetando o movimento vertebral natural e
causando sobrecarga mecânica. Os discos vertebrais superiores sofrem maior degeneração, pois
compensam a acinesia da VT, esse desgaste das vértebras levam a um quadro álgico significativo e
constante, o ressecamento dos discos intervertebrais ou causam hérnia de disco
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, situações
apresentadas pela paciente do seguinte estudo com encaminhamento médico para fisioterapia.
Após realizada avaliação da paciente e confirmação da presença da VT, foi elaborado dois protocolos
fisioterapêuticos, inicialmente analgésico, visando o alívio do quadro álgico apresentado pela
paciente, dado relatado na Escala de Eva com grau 8, em sequência, protocolo de cinesioterapia,
buscando o fortalecimento muscular, melhora na amplitude de movimento, reeducação postural
global e qualidade na realização das atividades de vida diárias.