Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por lesar e reduzir o desenvolvimento psiconeurológico, social e linguístico. Normalmente é diagnosticado na infância antes dos 3 anos ou em casos mais leves até na fase adulta. Não possui cura e o tratamento precoce é o mais indicado para reduzir as alterações nos marcos de desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida. O tratamento engloba multiprofissionais (nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, etc) e o fisioterapeuta que é o foco desse trabalho tanto com tratamentos convencionais adaptados a rotina do dia a dia, como no tratamento da equoterapia, uma terapêutica associada ao uso do cavalo que possibilita uma forma abrangente de tratamento. Desse modo o objetivo do estudo é comparar os benefícios da equoterapia e da fisioterapia convencional em crianças com TEA. Sendo justificado que a fisioterapia e a equoterapia podem trazer benefícios a esses pacientes. Métodos: Revisão integrativa da literatura, a respeito da equoterapia e da fisioterapia convencional no dia a dia de crianças autistas e os resultados encontrados nessas intervenções. Resultados: A fisioterapia e a equoterapia possibilitam tratamentos amplos na criança, envolvendo fatores motores, cognitivos, sensoriais, verbais e sociais, permitem terapêuticas lúdicas e adaptações a partir da rotina e também fora da mesma. Conclusão: Pode se afirmar que a fisioterapia convencional e a equoterapia são de extrema importância no tratamento do transtorno do espectro autista, ambas com suas particularidades de terapêutica possibilitam diversos resultados para o desenvolvimento da criança como um todo.