Artigo Científico
Perfil epidemiológico e tendência temporal do abandono ao tratamento da tuberculose no estado de Santa Catarina, no período de 2001 a 2017
Epidemiological profile and temporal tendency of tuberculosis treatment abandonment in Santa Catarina from 2001 to 2017
Autor
Dalchiavon, Luana
Institución
Resumen
Objective: To analyze the epidemiological profile and temporal trend of the tuberculosis treatment abandonment in Santa Catarina from 2001 to 2017. Method: Ecologic study of temporal series using secondary data from the “Sistema de Informação de Agravos e Notificação”, with 3,157 participants, male and female, upper twenty and with tuberculosis diagnosis which and of the treatment was characterized as abandonment. The rates were standardized per 100 inhabitants; the temporal tendency was estimated through simple linear regression method and the deviation of the anual average rates (beta). Results: On total of 31,761 cases, 9.94% had abandoned the treatment; 76.83% male; 81.94% containing less than 8 years schooling; 47.98% smokers; 34.7% alcoholic and 42.88% narcotics; Grande Florianópolis region with 15.28%; in general a decrease is showed by the temporal tendency(p<0,05). Conclusion: Despite the prevalence's rates decreasing throughout this period, the values herein obtained are above that proposed by the OMS. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e a tendência temporal da prevalência do abandono ao tratamento da tuberculose (TB) em Santa Catarina, 2001 a 2017. Métodos: Estudo ecológico de series temporais utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, com participantes de ambos os sexos, acima de 20 anos e diagnosticados com TB, cuja situação de encerramento do tratamento foi classificada como abandono. Taxas padronizadas por 100 habitantes; estimou-se a tendência temporal por regressão linear simples e a variação média anual das taxas (βeta). Resultados: Dentre os 31.761 casos, 9,94% abandonaram o tratamento; 76,83% eram do sexo masculino; 81,94% possuíam menos de 8 anos de escolaridade; 47,98% eram tabagistas, 34,70% etilistas e 42,88% usuários de drogas; Grande Florianópolis apresentou 15,28%; a tendência temporal demonstra redução do abandono geral (p<0,05). Conclusão: Apesar das taxas de prevalência estarem reduzindo ao longo do período, os valores encontrados ainda estão acima do proposto pela OMS.