A prática de bronzeamento através de exposição ao sol é freqüente no Brasil. Contudo, há risco de formação de danos na pele, tais como queimaduras, manchas de pele e desenvolvimento de câncer de pele. Técnicas de bronzeamento artificial com aplicação de produtos cosméticos foram criadas, e estas possibilitam o bronzeamento sem exposição a radiação solar, porém o bronzeamento não possui durabilidade por muito tempo, necessitando de reaplicações do produto. O atual estudo teve por objetivo analisar através de estudo comparativo da durabilidade e homogeneidade do bronzeamento a jato associado ao uso de peeling enzimático e de peeling físico no preparo da pele. A pesquisa foi realizada no laboratório de Cosmetologia e Estética da UNISUL, caracterizou-se como experimental com abordagem quantitativa e qualitativa. Para isso foram selecionadas 14 voluntárias, divididas em 2 grupos. O grupo A recebeu uma aplicação de peeling físico e uma aplicação de bronzeamento a jato e o grupo B recebeu uma aplicação de peeling enzimático e uma aplicação de bronzeamento a jato. A coleta de dados foi feita antes da aplicação da esfoliação, antes da aplicação do bronzeamento a jato dias após a aplicação nos tempos de 4 dias, 7 dias, 11 dias e 14 dias. Foram coletados fotografias e dados referentes a coloração da pele (homogeneidade e durabilidade) e hidratação da pele com equipamento skin analyser. Os resultados demonstraram melhora da hidratação da pele, maior homogeneidade e durabilidade do bronzeamento a jato de 14 dias nas voluntárias que receberam o procedimento de esfoliação enzimática.