O câncer é uma doença em ascensão desde o século passado, tornando-se uma das mais prevalecentes do planeta. Caracterizada pelo crescimento anormal de células, resulta na formação de tumores e desenvolvimento de metástase, acometendo órgãos e tecidos. Há diversos tipos de tratamento para cada tipo de câncer; destes, a quimioterapia é a mais recorrente, fazendo-se necessário, em muitos casos, a combinação de mais de um tipo de tratamento. Os quimioterápicos, classe de medicamento que atua de modo sistêmico, possuem estreita janela terapêutica aproximando-se da dose tóxica, gerando reações adversas e comprometendo a qualidade de vida dos pacientes. Nessa conjuntura, o uso de plantas medicinais surge como medida alternativa e/ou complementar a fim de minimizar os efeitos adversos, potencializar o efeito dos antineoplásicos ou mesmo curar; uma vez que diversas plantas possuem comprovação científica frente a sua capacidade anticâncer. Contudo, o uso concomitamte das plantas medicinais e dos antineoplásicos orais por pacientes oncológicos seja visto apenas como positivo, podem gerar produtos tóxicos ao organismo e interações medicamentosas perigosas. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo reunir informações da literatura a respeito dos riscos e benefícios associados ao uso das plantas medicinais por pacientes em tratamento oncológico. Especificamente, objetivou-se trazer as reações adversas e potenciais interações do uso de plantas medicinais em concomitância com antineoplásicos, além das plantas medicinais com potencial antineoplásico e/ou que auxiliem no manejo do tratamento oncológico.