Artigo Científico
Correlação entre a catastrofização da dor e qualidade de vida/humor em pacientes com dor crônica do município de Palhoça, Santa Catarina
Autor
Fronza, Augusto Barbosa
Institución
Resumen
Rationale and Objectives: The presence of exaggerated and negative automatic thoughts, among them catastrophization, has been corroborated by the worsening of the behavior of individuals with chronic pain, impacting on their state of mood and quality of life. Thus, the objective is to evaluate the correlation between catastrophic disease and quality of life.
Method: Cross-sectional observational study aligned to a quasi-experimental study carried out at the Permanent Health Education Center of Palhoça-SC. We included 49 people, both sexes, over 18 years of age, who presented chronic pain for more than 3 months. A sociodemographic questionnaire and instruments validated were Catastrophic Pain Scale, Brunel Humor Scale and Whoqol-bref. Statistical analysis performed in the Statistical Package for Social Sciences (SPSS 18.8), to evaluate the simple and relative frequencies, mean ± standard deviation and Pearson's correlation (p <0.05).
Results: The majority of participants were female (73.5%); prevalence between 40-59 years old (51%); chronic pain over 12 months (75.5%), sedentary (61.2%) and patients with fibromyalgia (26.5%) and low back pain (20.4%). There was a positive correlation between catastrophization and negative mood state (p<0,01) for the domains of anger, confusion, fatigue and tension; negative correlation between catastrophic and quality of life (p≤ 0,06) for the physical, psychological, social and environmental domains.
Conclusion: Catastrophizing interferes with negative mood states and worsens the quality of life of individuals demonstrating the need for psychosocial approaches in treatment. Justificativa e Objetivos: A presença de pensamentos automáticos exagerados e negativos, dentre eles a catastrofização, tem corroborado com a piora do comportamento de indivíduos com dor crônica, impactando em seu estado de humor e qualidade de vida. Assim, tem-se por objetivo avaliar a correlação entre a catastrofização de doença com qualidade de vida e estado de humor.
Método: Estudo observacional transversal alinhado a um estudo quase experimental realizado no Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Palhoça-SC. Foram incluídas 49 pessoas, ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, que apresentavam dor crônica por mais de 3 meses. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e instrumentos validados: Escala de Catastrofização de Dor, Escala de Humor de Brunel e o Whoqol-bref. Análise estatística realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 18.8), para avaliar as freqüências simples e relativa, média±desvio padrão e a correlação de Pearson (p<0,05).
Resultados: A maioria dos participantes eram do sexo feminino (73,5%); prevalência de idade entre 40-59 anos (51%); dor crônica acima de 12 meses (75,5%); sedentários (61,2%) e portadores de fibromialigia (26,5%) e lombalgia (20,4%). Houve correlação positiva entre catastrofização e estado de humor negativos (p ˂0,01) para os domínios raiva, confusão, fadiga e tensão; correlação negativa entre catastrofização e qualidade de vida (p≤ 0,06) para os domínios físico, psicológico, social e meio ambiente.
Conclusão: A catastrofização interfere nos estados de humor negativos e piora a qualidade de vida dos indivíduos demonstrando a necessidade de abordagens psicossociais no tratamento.