Trabalho de Conclusão de Curso
Caracterização físico-química e avaliação da rotulagem de azeites de oliva extravirgem.
Autor
Almeida, Larissa Nunes de Assis
Institución
Resumen
The extra virgin olive oil has been inserted in human food for millennia of
years, today its consumption has increased as well as the foundations of its
nutritional properties which is a factor for this increase. The present work aimed to
determine the physicochemical characteristics of olive oils, in addition to evaluating
the compliance of the labeling with the current legislation as well as presenting
indications of possible fraud. Imported extra virgin olive oils, from eleven different
brands, were purchased in supermarkets in Governador Valadares, MG, Brazil,
between May and December 2019. The physical-chemical parameters related to
peroxide index, acidity in oleic acid, saponification, iodine index, relative density at
20oC and absolute refractive index. The results obtained were compared to the
reference values present in the Codex Alimentarius-oliveoil (2003) and Ministry of
Agriculture, Livestock and Supply (2012) and the samples classified as compliant or
non-compliant. All were valid for at least six months at the time of analysis. Of the
eleven brands evaluated, none of the samples complied with the physical-chemical
and labeling standards regulated by Organs competent bodies. Most of the oils
analyzed showed impairment in their oxidative stability, with the exception of only one
commercial brand. Most products were compliant in terms of labeling and only extra
virgin olive oils from two different brands were not properly packaged, since the
packaging had a transparent coloring or plastic material. Therefore, the results of this
study indicate the possibility of adulteration in the oils, although complementary
analyzes are necessary to confirm fraud and guarantee the sensory, nutritional,
toxicological and physicochemical quality of the product offered to the consumer. O azeite de oliva extravirgem está inserido na alimentação humana a milênios de anos, hoje seu consumo tem aumentado bem como as fundamentações de suas propriedades nutricionais que é um fator para esse aumento. O presente trabalho teve por objetivo determinar as características físico-químicas de azeites, além de avaliar a conformidade da rotulagem à legislação vigente bem como também apresentar indicativos de possíveis fraudes. Azeites de oliva extravirgem importados, de onze marcas diferentes, foram adquiridos em supermercados de Governador Valadares, MG, Brasil, entre maio e dezembro de 2019. Foram analisados os
parâmetros físico-químicos relacionados à índice de peróxido, acidez em ácido oléico, índice de saponificação, índice de iodo, densidade relativa a 20 o C e índice de refração absoluta. Os resultados obtidos foram comparados aos valores de referência presentes no Codex Alimentarius-oliveoil (2003) e Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2012) e as amostras classificadas como conformes ou não conformes. Todas estavam com, no mínimo, seis meses de validade até o momento das análises. Das onze marcas avaliadas, nenhuma das amostras estava em conformidade com os padrões físico-químicos e de rotulagem
regulamentados pelos órgãos competentes. A maioria dos azeites analisados apresentou comprometimento em sua estabilidade oxidativa, com exceção de apenas uma marca comercial. A maioria dos produtos apresentou conformidade em se tratando da rotulagem e apenas azeites de oliva extravirgem de duas marcas
distintas não estavam acondicionados adequadamente, uma vez que a embalagem apresentava coloração transparente ou material plástico. Portanto, os resultados desse estudo indicam possibilidade de adulterações nos óleos, embora análises complementares sejam necessárias para a confirmação de fraude e garantia da
qualidade sensorial, nutricional, toxicológica e físico-química do produto ofertado ao consumidor.