Trabalho de Conclusão de Curso
Da inadmissibilidade do habeas corpus substitutivo de recurso ordinário constitucional: uma análise crítica da guinada jurisprudencial adotada pela 1ª Turma do STF face ao princípio da dignidade humana
Autor
Balbi, Bráulio Viana
Institución
Resumen
La supuesta intención de imprimir una racionalidad al sistema de recursos y, además, la
busquéda de una solución para la acumulación de casos en la Corte Suprema de nuestro
país evidencian los principales argumentos presentados por los ministros de la primera
clase del STF (Supremo Tribunal Federal), en el asiento del juicio de HC 109956/PR
contra la institución del Habeas Corpus, sustituto al Recurso Constitucional Ordinario.
Este trabajo se propone a un enfrentamiento de estas justificativas face a las
consecuencias de estas técnicas y, también, a las prácticas derivadas de la mencionada
orientación pretoriana, por lo que parece que la incorrección de la decisión objeto de
este debate ocurre desde el intento, equivocado, de atribuirse un tratamiento recursal a
una acción autónoma de impugnación hasta los apuros prácticos creados a partir de esta
situación, ya que se retira del ciudadano el medio más rápido, accesible y sencillo para
su insurgencia contra las ilegalidades de su derecho a la libertad. Además, en el Estado
de Derecho, el individuo tiene garantías procesuales penales que no son pasibles de
limitaciones, lo que significa que el no conocimiento del Habeas Corpus sustituto al
Recurso Ordinario por tribunales superiores refleja una clara afronta al principio de la
dignidad humana. A suposta intenção de imprimir-se uma racionalidade ao sistema recursal e a busca de
uma solução para o acúmulo de processos na Suprema Corte pátria evidenciam os
principais argumentos trazidos pelos ministros da 1ª turma do STF (Supremo Tribunal
Federal), em sede de julgamento do HC 109956/PR, contra o instituto do Habeas
Corpus substitutivo de Recurso Ordinário Constitucional. O presente trabalho propõe
um confronto dessas justificativas face às conseqüências técnicas e práticas advindas da
respectiva guinada de posicionamento pretoriano, pelo que se verifica que a
impropriedade da decisão em comento vai desde a tentativa, teoricamente equivocada,
de se tentar atribuir um tratamento recursal a uma ação autônoma de impugnação até
embaraços práticos, à medida que retira do cidadão o meio mais célere, acessível e
simples para a sua insurgência contra as ilegalidades ao seu direito de liberdade.
Ademais, no Estado Democrático de Direito, o indivíduo detém garantias processuais
penais que não são passíveis de serem tolhidas, o que faz com que o não conhecimento
do Habeas Corpus substitutivo de RO pelas cortes superiores reflita numa inequívoca
afronta ao Princípio da Dignidade Humana.