Several factors contribute to the performance of road running athletes, however, the pacing strategies used in competitions have been shown to be an important factor for the athlete's final result. This study investigated which pacing strategies were used by men and women in various editions of the Berlin Marathon between 2004 and 2019, proof in which most world records are surpassed. Furthermore, we analyzed whether the editions in which the records happened, the pacing strategy adopted was different from the editions without breaking records. The first 20 male and female athletes of the studied editions participated in this study, and these participants will be divided into 4 groups: world record, champions group, 2 nd to 5 th place group and 6th to 20 th place group. The time taken in the eight partials of 5 km and one of 2,195 km were converted into seconds to calculate the speed in meters per second. The speed of each athlete in each partial was normalized by the average speed of each athlete in the test. We used ANOVA for repeated measures of two factors (time and group) with Bonferroni post-hoc to identify the pacing strategy. World record men used a constant pacing strategy (p=0.98). Men and women regardless of world record winners also used a constant pacing strategy (p= 1 and p= 0.108 - 1 respectively) and (p= 1). The 2nd to 5th placed group of both genders presented a positive pacing strategy (p= 0.000 - 0.007) and (p = 0.00 - 0.04). No differences were found in the pacing strategy of winning men and women (a), being used by both the constant pacing strategy. The 6th to 20th male and female group also presented a positive pacing strategy (Men p=0.000) and (Women p<0.001). We conclude that the world record holders used a constant pacing strategy, the winning athletes used a constant pacing strategy and the 2 nd to 5 th place and 6 th to 20 th place groups of both sexes used positive pacing strategy.Vários fatores contribuem para o rendimento de atletas de corrida de fundo, contudo, as estratégias de pacing utilizadas nas provas têm se mostrado um fator importante para o resultado final do atleta. Esse estudo investigou quais estratégias de pacing foram utilizadas por homens e mulheres em várias edições da Maratona de Berlim entre os anos de 2004 e 2019, prova em que a maioria dos recordes mundiais é superado. E ainda, analisamos se as edições em que os recordes aconteceram, a estratégia de pacing adotada foi diferente das edições sem quebras de recorde. Participaram desse estudo os 20 primeiros atletas masculino e feminino das edições estudadas, e esses participantes serão divididos em 4 grupos: recorde mundial, grupo dos campeões, grupo do 2o ao 5o colocado e grupo do 6o ao 20o colocado (a). O tempo realizado nas oito parciais de 5 km e uma de 2.195 km foram convertidos em segundos para cálculo de velocidade em metros por segundos. A velocidade de cada atleta em cada parcial foi normalizada pela velocidade média de cada atleta na prova. Utilizamos ANOVA para medidas repetidas de dois fatores (tempo e grupo) com post- hoc de Bonferroni para identificar a estratégia de pacing. Os homens recordistas mundiais utilizaram estratégia de pacing constante (p= 0,98). Homens e mulheres vencedores independente de recorde mundial também utilizaram estratégia de pacing constante (p= 1 e p= 0,108 - 1 respectivamente) e (p= 1). O grupo do 2o ao 5o colocados de ambos os sexos apresentaram estratégia de pacing positiva (p=0,000 - 0,007) e (p = 0,00 - 0,04). Não foram encontradas diferenças na estratégia de pacing de homens e mulheres vencedores, sendo usado por ambos estratégia de pacing constante. O grupo do 6o à 20o colocação masculino e feminino também apresentou estratégia de pacing positiva (Homens p= 0,000) e (Mulheres p < 0,001). Concluímos que os recordistas mundiais utilizaram estratégia de pacing constante, os (a) atletas vencedores (a) utilizaram estratégia de pacing constante e o grupo do 2o ao 5o colocado (a) e do 6o ao 20o colocado (a) de ambos os sexos utilizaram estratégia de pacing positiva.