Trabalho de Conclusão de Curso
Influência da macrogeometria do implante na formação de microdanos ósseos: uma revisão de literatura
Autor
Reis, Laura Vargas de Carvalho
Institución
Resumen
Since the beginning of the titanium implant usage in oral rehabilitation, many studies took place in order to optimize the treatment and eliminate any surgical failures and implant loss. For that, it is necessary to study many variables, such as bone quality and insertion torque. This study revised the literature regarding some of these factors, focusing on the implant’s macro and microgeometry and the influence it partakes in bone damage on the peri-implant bone. It’s known that bone damage is a natural consequence of physiological processes, as well as surgical processes, like the insertion of implants, but in cases in which there is excess damage, they can accumulate in a higher speed than bone remodel is able to keep up, resulting in fracture and preventing a satisfactory osseointegration from happening. Looking for a way to avoid such consequences, there is a search for the geometry that best behaves in maxillary and mandibular bones, to increase the process’ success rates. Although most of the studies that got any results with statistical relevance recommended hybrid implants, many of them did not achieve any statistical relevant results – implying that the geometry plays no role in the bone damage scenario – so there is still a demand for studies in this area to define, after all, witch geometry is best, if there is one. Desde o início do uso de implantes de titânio na reabilitação oral, inúmeros estudos foram desenvolvidos a fim de otimizar o tratamento e eliminar as falhas cirúrgicas e perdas de implante. Para isso é preciso estudar inúmeras variáveis, como qualidade óssea e torque de inserção. Este estudo revisou a literatura quanto a alguns desses fatores, com enfoque na macro e microgeometria do implante e a influência que exercem no dano ósseo causado no osso peri-implantar. Sabe-se que o dano ósseo é uma consequência natural de processos fisiológicos bem como de processos cirúrgicos, como a inserção de implantes, mas em casos de excesso de danos, estes se acumulam em uma velocidade maior do que a remodelação óssea é capaz de acompanhar, gerando uma fratura e impedindo uma boa osseointegração. Com vista em evitar estas consequências, busca-se a geometria que melhor se comporte no osso mandibular e maxilar humano, para aumentar as chances de sucesso de todo o processo. Embora a maioria dos estudos que obtiveram algum resultado estatisticamente relevante quanto à macrogeometria recomendassem implantes híbridos e com roscas mais profundas e numerosas, ainda não existe consenso em relação à geometria do implante. Portanto ainda há necessidade de maior quantidade de estudos que possam definir qual a geometria mais recomendada.