Trabalho de Conclusão de Curso
Técnicas de individualização de pino de fibra de vidro em dentes fragilizados
Autor
Antonieto, Ana Paula Lisboa
Institución
Resumen
The glass fiber posts (GFP) are used by odontology to give back the
function and keep the final restoration of endodontically treated teeth with structural
impairment by dental caries, erosion, abrasion, injuries, fractures, iatrogenic
procedures or pulp pathologies. GFP are more aesthetics and presents module of
elasticity similar of dentin and low risk of irreversible radicular fracture when they
are compared to cast-metal cores. As they are prefabricated, the posts used right in
the dental canal not fit correctly to the remaining root structure, for example, in cases
of flared canals and weakened root. As well, it can result in a space between the
post and walls of dental root, which may create a thick cement layer and low bond
strength values. In this situation, the individualization techniques are used. The
individualization techniques promote a great fit on the root canal, brings good
retention and mechanical embracing by a thin layer of cement, increase the contact
surface and decreases the dependence on adhesiveness, and also enhance the
resistance in case of dental extrusion. The aim of this study was a review of literature
about the different techniques of glass fiber posts individualization in weakened
teeth, including techniques and protocols used at the surface treatment
and cementation procedure pointing at the best option to use. The study was based
on information of published articles found at Scielo and PuBmed with the following
terms: glass fiber post, weakened teeth, individualization techniques, pino de fibra
de vidro, dentes fragilizados, técnicas de individualização. About 38 articles were
found, published from 2008 to 2019, and 23 articles were used. According to the
literature, the conclusion is that the best technique is the anatomic post with bulk fill
resin which is associated to surface treatment with hydrogen peroxide 24% and
cemented with self-adhesive resin cements. Os pinos de fibra de vidro são usados na odontologia para devolver a
função e reter a restauração final de dentes tratados endodonticamente com
comprometimento
estrutural,
seja
por
cárie
extensa,
erosão,
abrasão,
traumatismos, fraturas, procedimentos iatrogênicos ou patologias pulpares. São
estéticos, apresentam módulo de elasticidade semelhante à dentina e diminuem o
risco de fratura radicular irreparável quando comparados aos pinos metálicos
fundidos. Por serem pré-fabricados, seu uso direto pode propiciar a não adaptação
correta no formato do canal radicular em casos de canais alargados e raízes
fragilizadas. Dessa maneira, promove o surgimento de espaço entre o pino e as
paredes radiculares, resultando em maior espessura de cimento resinoso e menor
resistência a fraturas, tornando-se, então, necessárias técnicas de individualização.
Essas técnicas permitem favorecer o assentamento adequado do pino, melhoram
a retenção e o embricamento mecânico por meio da diminuição da camada de
cimento, aumento da superfície de contato, reduz a dependência da adesividade,
bem como aumenta a resistência à extrusão dentária. O presente trabalho
apresentou como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre as diferentes
técnicas de individualização do pino de fibra de vidro em dentes fragilizados,
abordando técnicas e protocolos utilizados no tratamento de superfície e
cimentação, evidenciando qual a melhor conduta a ser seguida. O estudo foi
baseado em informações extraídas das bases de dados PubMed e Scielo por meio
da procura dos seguintes termos: glass fiber post, weakened teeth, individualization
techniques, pino de fibra de vidro, dentes fragilizados, técnicas de individualização.
Foram encontrados 38 artigos, publicados entre 2008 e 2019, dos quais 23 foram
utilizados. De acordo com as informações analisadas, a técnica de resultados
favoráveis e execução simples é a do pino anatômico com resina bulk fill, associada
ao tratamento de superfície com peróxido de hidrogênio a 24%, cimentados com
cimento resinoso autoadesivo.