O presente artigo tem como objetivo analisar os desafios envolvidos na desconstrução de preconceitos, tendo como objetivo especifico os relativos à desconstrução do capacitismo. Vivemos em uma sociedade onde práticas excludentes, discursos e ações discriminatórios e segregação correspondem à realidade de algumas pessoas. O preconceito, as práticas discriminatórias e excludentes estão presentes em diversos contextos da nossa história, e ainda hoje, no século XXI, há pessoas que acreditam que não somos capazes de realizar algumas atividades devido às características que apresentamos. Como uma pessoa com deficiência, sempre foi de meu interesse pessoal estudar o preconceito e suas implicações na vida diária, assim como suas possíveis e, na maioria das vezes, prováveis consequências. Na teoria, a inclusão e o respeito às diversidades é muito bonito, mas, quando colocado em prática, a visão pode ser bem diferente, e não condizente com o discurso. A inclusão envolve vários desafios, ainda mais no que diz respeito à desconstrução do capacitismo. O preconceito e a atitude preconceituosa podem desencadear ataques físicos, verbais e psicológicos e, por eles estarem tão presentes na sociedade, algumas pessoas adquirem uma postura capacitista, pondo a discriminação em prática com o poder de diminuir quem sofre com essas práticas discriminatórias. Como contribuição às futuras gerações relativamente à desconstrução de preconceitos e do capacitismo, faz-se necessário debater o tema.