TCC
Estudo retrospectivo sobre o uso de células-tronco mesenquimais no tratamento de úlcera de córnea em cães
Registro en:
AMORIM, Victor Moraes. Estudo retrospectivo sobre o uso de células-tronco mesenquimais no tratamento de úlcera de córnea em cães. 2022. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2022.
Lucas Edel Donato
Autor
Amorim, Victor Moraes
Institución
Resumen
A úlcera de córnea consiste na lesão da parte mais externa do olho, a córnea, a qual
tem como função proteger os olhos. O tratamento da úlcera pode variar dependendo
de cada caso, podendo ser clínico ou cirúrgico. Novas alternativas de tratamento vêm
sendo pesquisadas, como o uso de células-tronco mesenquimais (CTM) as quais
atuam no ambiente inflamado, produzindo e liberando seus fatores parácrinos,
promovendo a diminuição da inflamação, modulando a resposta imunológica e
aumentando a taxa de multiplicação celular. No presente trabalho, foi realizado um
estudo retrospectivo sobre o uso de células tronco mesenquimais halógenas para o
tratamento de úlcera de córnea na clínica veterinária Oftalmovet, situada na cidade de
Cascavel no Paraná. Foi realizada a avaliação dos prontuários de todos os animais
acometidos por úlcera de córnea, tratados na clínica com uso de células-tronco
mesenquimais entre o período de julho de 2020 a dezembro de 2021. Os pacientes
foram separados em grupos de acordo com os tipos, profundidade da úlcera de córnea
e se necessitou realizar associação com intervenção cirúrgica: úlcera superficial
(grupo 1), úlcera superficial com intervenção cirúrgica (grupo 2), úlcera profunda
(grupo 3), úlcera profunda com intervenção cirúrgica (grupo 4), úlcera indolente (grupo
5), úlcera indolente com intervenção cirúrgica (grupo 6) e úlcera com perfuração com
CTM e cirurgia (grupo 7). Foram selecionados 74 animais para o tratamento de úlcera
de córnea com uso de CTM com ou sem intervenção cirúrgica. O uso de CTM
associado a intervenção cirurgica apresentou em média dias de cicatrização menores
nos grupos 2 e 6, comparado com os mesmos tipos de úlcera tratados apenas com
CTM nos grupos 1 e 5. Foi concluido que o uso de CTM associado ou não a interveção
cirurgica apresentou resultado satisfatório, benéficiando o processo de cicatrização.