TCC
A utilização de fármacos anestésicos em felinos diagnosticados com o Vírus da Leucemia Felina (FELV): revisão de literatura
Registro en:
FERREIRA, Nathália Villela Ventura Guimarães. A utilização de fármacos anestésicos em felinos diagnosticados com o Vírus da Leucemia Felina (FELV): revisão de literatura. 2022. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária) - Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2022.
Ranieri Rodrigues de Oliveira
Autor
Ferreira, Nathália Villela Ventura Guimarães
Institución
Resumen
A Leucemia Felina é uma doença infectocontagiosa que acomete espécies
felinas domésticas e selvagens. É causada por um retrovírus de RNA (FeLV) com
potencial imunossupressor e oncogênico e relaciona-se a desordens mieloproliferativas
e degenerativas. A doença cursa com diversos sinais clínicos, dentre os quais se
destacam afecções hematológicas, respiratórias e gastrointestinais. Devido ao maior
potencial de gatos com infecção progressiva pelo FeLV desenvolverem outras doenças
de curso agudo e, não raro, fatais, esses podem ser submetidos a procedimentos
cirúrgicos que necessitem de anestesia geral para serem realizados. Nesse contexto, há
que se considerar as particularidades anestésicas para a espécie e os quadros clínicos
decorrentes do FeLV, além de se deter conhecimento aprofundado acerca dos
medicamentos utilizados na anestesia geral. O objetivo desse Trabalho de Conclusão de
Curso foi avaliar os riscos que os fármacos anestésicos poderiam trazer para
procedimentos que envolvam portadores sintomáticos do vírus e que necessitem de
anestesia geral para serem realizados, em especial na impossibilidade de estabilização
prévia do paciente. Para tanto, construiu-se uma revisão de literatura narrativa que
abordou os aspectos centrais da Leucemia Felina, bem como os princípios da
Anestesiologia Veterinária, as particularidades para a anestesia de gatos domésticos e
os principais fármacos utilizados em protocolos para a espécie. Por fim, foram analisadas
as manifestações clínicas mais relatadas para o FeLV frente aos efeitos sistêmicos dos
agentes anestésicos, com o intuito de compreender os potenciais riscos de se anestesiar
pacientes com tais afecções e estabelecer possíveis protocolos para os cenários
avaliados.