Artigo
Relação da profilaxia pré-exposição (PrEP) com o uso de preservativo no Brasil
Registro en:
Autor
Santos, Fillipo Leite
Cézar, Mateus Moreira Magalhães
Penha, Iasmim e Silva
Paula, Hugo Fernandes de
Moraes, Felipe Duarte
Pena, Hugo Cardoso
Aquino, Filipe Aurélio Sá
Bucar, Gabriel Araújo
Coelho, Victor Farias
Barbosa, Antonio Augusto Moreira
Barbosa, Kevin Haley
Andrade, Guilherme Morais
Costa Filho, Eduardo Luiz Dantas da
Institución
Resumen
Introdução: A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) ganhou repercussão mundial em 1981 quando tornou-se uma epidemia. Desde então, 74,9 milhões de pessoas foram
infectadas e 32 milhões morreram de doenças relacionadas à aids. Assim, esforços
fizeram-se necessários para prevenir a infecção do HIV. Recentemente, a profilaxia préexposição (PrEP), composta por tenofovir e entricitabina, tornou-se uma alternativa para
a população alvo, mais suscetível a adquirir a infecção. Entretanto, a possibilidade de
relações sexuais sem o uso de preservativo pode diminuir a adesão a esse método e
aumentar as outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Objetivo: Analisar o efeito da profilaxia pré-exposição na adesão ao uso de preservativo no Brasil.
Método e materiais: Trata-se de um estudo ecológico conduzido com base em dados quantitativos do ministério da saúde de uso e consequências da PrEP entre os anos de 2018 a 2021.
Resultados: Em relação ao uso de preservativo houve uma queda significativa na adesão, pois no 1⁰ atendimento: 33% dos pacientes afirmaram usar todas as vezes, 36% mais da metade das
vezes, 11% metade das vezes, 12% menos da metade das vezes, 10% nenhuma vez. Já no
último atendimento 23% afirmaram usar todas as vezes, 25% mais da metade das vezes,
13% metade das vezes, 16% menos da metade das vezes, 23% nenhuma vez.
Conclusão: Faz-se necessário o esforço de maior conscientização para os usuários de PrEP, que
tendem a abandonar os preservativos, permaneçam a se prevenir contra as outras ISTs,
haja vista que a PrEP previne apenas contra o HIV.