Ao analisar o funcionamento dos regimes políticos modernos e as elites presentes nos Estados, é perceptível que as mulheres estão habitualmente em conflito com a cultura patriarcal, onde geralmente são caracterizadas por estereótipos. Em diversos locais elas se veem com dificuldades em ambientes sociais ao exigir seus direitos civis. No Brasil, os imigrantes muçulmanos e seus descendentes são desafiados em uma nova sociedade em que são minoria étnica, onde a mulher geralmente é alvo de olhares preconceituosos. O objetivo central do trabalho é abordar e analisar as mulheres muçulmanas brasileiras que compartilham de sua cultura com o mundo digital e de que maneira podem colaborar para a desmistificação do Islã e fazer contribuições para o movimento feminista islâmico. Propõe-se, assim, refletir sobre a presença do Islã no Brasil, a intolerância religiosa existente no país e como mulheres que têm voz na mídia consegue desviar o estereótipo criado pelo Ocidente das mulheres adeptas ao Islã, sob a ótica da Teoria de Gênero e o Feminismo Islâmico.