O Brasil é um dos países mais violentos para mulheres no mundo e os principais autores desse tipo de violência são seus parceiros íntimos. Diante disso, o presente artigo teórico tem como objetivo compreender de que forma a maneira como acontece a socialização de homens e mulheres suscita e incentiva o fenômeno da Violência Doméstica e Familiar. Trata-se de um estudo teórico que investiga a forma como homens e mulheres são socializados, questões sobre identidades sociais, masculinidades, assim como a repercussão que esse tipo de crime tem na vida de mulheres vítimas de violência, contemplando também a época pandêmica, que criou um cenário propenso para maior incidência desse fenômeno. Para facilitar o entendimento, o artigo teve seu desenvolvimento separado em três seções: “contextualização do fenômeno”, “a violência doméstica e familiar” e “pensando medidas preventivas”. Por fim, o artigo também se propõe a discutir sobre possíveis em práticas preventivas socioeducativas, de maneira que diminua a chance de reincidência dessas violências, possibilitando uma forma de educação que resulte em homens mais sensíveis e com espaço para manifestar emoções tidas como femininas, colaborando assim para uma possível equidade e para o fim da violência de gênero.