TCC
Gênero e homossexualidade nas religiões de matriz africana: o papel do homossexual dentro das comunidades culturais tradicionais e religiosas de matriz africana
Registro en:
VITAL, Ana Clara Dias. Gênero e homossexualidade nas religiões de matriz africana: o papel do homossexual dentro das comunidades culturais tradicionais e religiosas de matriz africana. 2020. Monografia (Graduação em Relações Internacionais) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2020.
Vieira, Danilo Porfírio de Castro
Autor
Vital, Ana Clara Dias
Institución
Resumen
O presente trabalho se propõe a analisar a relação de gênero, especialmente os homossexuais, nas religiões de matriz africana; assim, identificando qual o papel, se há papeis, àquele que se apresenta como homossexual dentro das comunidades culturais tradicionais e religiosas de matriz africana, questionando se existe dentro desses cultos uma retórica inclusiva desse nicho populacional. A discriminação dos homossexuais socialmente é algo presente a muito tempo. A intenção deste trabalho é demonstrar a inclusão desse grupo nas religiões de matriz africana, os quais foram marginalizados e excluídos nas religiões cristãs. É a partir da identificação devido ao preconceito e exclusão sofridos pelas religiões monoteístas, em especial o cristianismo, que são reconhecidos, acolhidos e tratados como igual. Por serem um grupo socialmente marginalizado pela religião cristã, após a modernidade e a retórica emancipatória, os homossexuais passam a ser integrados de maneira forjada, assim, o desenvolvimento desse estudo é importante para ampliar horizontes sociais e demonstrar os papéis e importância da inclusão e reconhecimento dos homossexuais nas religiões de matriz africana. O primeiro capítulo é então uma análise de tradução, um estudo do tratamento dados aos homossexuais na tradição cristã a fim de fazer um comparativo religioso, definindo marcos conceituais. O segundo capítulo apresenta a modernidade e a retórica da emancipação e homossexualidade com o discurso efetivamente emancipatório abordando o reconhecimento e inclusão deles nessa nova fase. O terceiro capítulo é a exposição dos homossexuais se identificando em grupos dentro das religiões de matriz africana sendo reconhecido, acolhido e tratado como igual, reafirmando a exclusão sofrida pela religião monoteísta.