TCC
A economia mundo capitalista e as relações comerciais sino brasileiras
Registro en:
QUEVEDO, Marco Vinícius Gomes Cruz de. A economia mundo capitalista e as relações comerciais sino brasileiras. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) – Faculdade de Ciência Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017.
Curi, Rodrigo
Autor
Quevedo, Marco Vinícius Gomes Cruz de
Institución
Resumen
O presente trabalho faz uma análise qualitativa – a partir de pesquisa bibliográfica a
artigos correlatos e em fontes com dados primários como documentos oficiais e relatórios
publicados por entidades de governo – das relações comerciais e políticas, entre Brasil e
China no período de 1964-2015 com objetivo de esclarecer em que medida há uma relação
horizontal ou vertical entre os agentes nos últimos anos. Para isso, buscou-se descrever e
analisar as relações históricas, comerciais e políticas entre eles pelo prisma da Teoria do
Sistema Mundo, associando-as às prerrogativas conceituais das Relações Internacionais. A
relevância se dá pelas transformações ocorridas no sistema internacional quando da alçada da
China ao status de potência global e da influência do país asiático no ambiente latino
americano. O escrutínio dividiu a relação bilateral entre os períodos de 1964-2000 e de 2001
2015, já que se considera que entre o primeiro período analisado e o segundo há evidente
transformação no comportamento da relação entre os países, principalmente devido suas
relações comerciais. A pesquisa constata que no início das relações sino-brasileiras houve
maior engajamento em iniciativas de cooperação para o desenvolvimento por meio de ações
de cooperação técnica com características consideradas de perspectiva Sul-Sul. Entretanto,
nos últimos anos, nota-se uma maior disparidade nessa relação como consequência do
aumento do intercâmbio comercial, e, em decorrência disso, uma maior dependência
brasileira às exportações para a China, impactando diretamente nas relações políticas, além de
um impacto nas práticas da relação de cooperação até então imposta. Ao fim, conclui-se que a
interação entre Brasil-China passa a ter novas características no século XXI sendo visível uma
verticalização desta relação, devido ao incremento do intercâmbio comercial.