TCC
O consumo e a utilização das sacolas plásticas no Distrito Federal como produto de armazenamento: análise ao ambiente em que estão inseridas
Registro en:
LEITE, Leyna Gimena de Matos. O consumo e a utilização das sacolas plásticas no Distrito Federal como produto de armazenamento: análise ao ambiente em que estão inseridas. 2017. 31 f. Monografia (Especialização em Análise Ambiental e Desenvolvimento Sustentável) – Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017.
Autor
Leite, Leyna Gimena de Matos
Institución
Resumen
No Brasil são produzidos cerca de 3 milhões de toneladas de plástico. Atualmente, 10% do lixo brasileiro são compostos por sacolas plásticas e cada brasileiro utiliza 19 quilos de sacolas por ano. Para se dimensionar a gravidade da situação ora vivenciada no país, o estado do Rio de Janeiro consome um bilhão de sacos plásticos por ano e gasta R$ 15 milhões todo ano para dragar rios e tentar retirar os plásticos que provocam danos à natureza. As sacolas distribuídas nos supermercados são produzidas com polietileno de baixa densidade, mais conhecido como plástico-filme. Após identificar que a sacola foi responsável por causar entupimento de bueiros e inundações, vários países têm proibido o uso da “sacolinha”. Nesse sentido o presente estudo busca observar aspectos socioeconômicos e culturais implantados pelo uso do produto e identificar a política ambiental, bem como a prática de consumo adotados pelos habitantes do Distrito Federal. Assim, foi realizado um estudo de caso através de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo para a análise da questão. 100% dos entrevistados é ciente dos impactos que são causados pelo uso da sacola tradicional, porém mais de 50% se recusaria a pagar pela sacola biodegradável. 33% diz que descarta o lixo de suas casas diariamente e mais de 40% relata não ter o hábito de separar o lixo para enviar à reciclagem. O resultado mostra que a utilização das sacolas plásticas acontece por uma questão cultural e de comodidade e a maioria se predispõem ao uso de alternativas diferentes ao da sacola comum.