TCC
Implementação do cartão de crise em um centro de convivência: cogestão e empoderamento
Registro en:
MIRANDA, Ana Clara de Azevedo. Implementação do cartão de crise em um centro de convivência: cogestão e empoderamento. 2017. 77 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017.
Resende, Tania Inessa Martins de
Autor
Miranda, Ana Clara de Azevedo
Institución
Resumen
A presente pesquisa tem por objetivo refletir sobre a implementação, de forma participativa, do Cartão de Crise em um Centro de Convivência em Saúde Mental no Distrito Federal. A hipótese deste trabalho é que o Cartão de Crise contribui para as formas de assistência em Saúde Mental dos serviços substitutivos. O Cartão não contribui somente para otimização do atendimento à crise, mas como um meio de dar voz ao sujeito sobre como gostaria de ser tratado diante uma crise. Este cuidado possibilita a legitimação da sua singularidade, respeitando o que ele traz como importante, visando a autonomia do sujeito. O primeiro capítulo contextualiza o percurso histórico do campo da saúde mental, enfatizando a Reforma Psiquiátrica que resultou na criação de um modelo alternativo para as pessoas com transtornos mentais. O capítulo dois apresenta as definições da crise psíquica e os desafios que este fenômeno traz na organização dos serviços substitutivos no contexto brasileiro. O terceiro capítulo aborda o Cartão de Crise como uma proposta para promover o empoderamento do sujeito, a partir de um trabalho construído junto com os profissionais de saúde (cogestão). O quarto capítulo apresenta a metodologia que foi aplicada a esta pesquisa. No quinto capítulo será feito uma discussão e reflexão das informações qualitativas produzidas, a partir da hermenêutica de profundidade. No desenvolvimento desta pesquisa notou-se que as formas de cuidado à crise são diversas, devendo respeitar a subjetividade de quem sofre. O Cartão de Crise tem potencial para ser um dispositivo que potencializa o empoderamento e autonomia do usuário do serviço de saúde mental.