TCC
Comportamento da correção monetária do FGTS quanto ao poder aquisitivo dos valores depositados
Registro en:
FERREIRA, Alexandre Veras. Comportamento da correção monetária do FGTS quanto ao poder aquisitivo dos valores depositados. 2016. 26 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2016.
Autor
Ferreira, Alexandre Veras
Institución
Resumen
A finalidade deste trabalho é analisar se a correção monetária do FGTS mantém o poder
aquisitivo dos valores depositados. Diante do objetivo proposto, faz-se primeira a descrição
da forma de constituição, rendimentos e finalidade do FGTS e também a descrição da taxa de
atualização monetária do FGTS, a Taxa Referencial – TR. A partir de então se coletou os
dados da TR e dos índices de inflação INPC e IGP-M, a evolução dos índices coletados se
refere ao período compreendido de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Após a coleta dos
dados, foi calculada a evolução do saldo do FGTS em três cenários de atualização monetária,
pela TR, pelo INPC e pelo IGP-M, além do acréscimo de juros de 3% ao ano. Foi feita a
comparação entre o saldo do FGTS em sua correção normal pela TR, pelos saldos calculados
com os índices de inflação, com o objetivo de verificar se há perda do saldo calculado com a
TR em relação aos demais. A metodologia utilizada para a realização do trabalho em questão
pode tem uma abordagem quantitativa por meio de pesquisa bibliográfica, baseada na técnica
de análise documental indireta através de pesquisa em material já publicado como livros,
artigos, material disponibilizado na Internet e outras publicações que tratem do assunto
abordado. Por fim através das análises realizadas verificou-se que o saldo do FGTS em sua
evolução normal atualizado monetariamente pela TR, mostrou-se inferior aos saldos
calculados e atualizados monetariamente pelos índices de inflação, e que a correção monetária
do FGTS pela TR não mantém o poder aquisitivo dos valores depositados, sendo que as
correções de valores feitas pela TR são inferiores à correção necessária para recompor os
valores reajustados por essa taxa.