TCC
Estudo comparativo das vias de eletroestimulação neuromuscular intracavitária para hipertrofia do esfíncter anal externo
Registro en:
BARBOSA, Keyla de Paula. Estudo comparativo das vias de eletroestimulação neuromuscular intracavitária para hipertrofia do esfíncter anal externo. 2015. 30 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências da Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2015.
Autor
Barbosa, Keyla de Paula
Institución
Resumen
comparar o efeito da eletroestimulação neuromuscular intracavitária (vaginal e anal) sobre o esfíncter anal externo (EAE) e avaliar qual técnica é melhor para o aumento do diâmetro das fibras deste músculo em ratas nulíparas Wistar e se é indicativo de hipertrofia muscular. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo experimental, prospectivo. Foram utilizadas 18 ratas nulíparas Wistar, com 12 meses de idade. As ratas foram divididas em três grupos, controle (n6), eletroestimulação (EE) intra-anal (n6) e intravaginal (n6). Os grupos eletroestimulados foram submetidos a trinta sessões de eletroestimulação, com parâmetros que obedeceram a seguinte sistematização: 50Hz de frequência, com 700μs de largura de pulso e 2mA de intensidade de corrente. Após as 30 sessões, as ratas foram eutanasiadas para a remoção do bloco de pelve e períneo para exame histopatológico por microscopia de luz. O músculo esfíncter anal externo foi removido e fixado em formol a 10% e, depois, incluso em parafina para corte em micrótomo e corado pela técnica de Tricrômico de Gomori. RESULTADOS: Os resultados analisados pelo teste t (p<0,05) indicaram que o tratamento com eletroestimulação aumentou o diâmetro médio das fibras musculares do esfíncter anal externo do grupo eletroestimulado por via intravaginal (26,4±0,5 μm) e intra-anal (29,0±0,5 μm) comparando com o grupo controle (24,7±0,4 μm) apresentando aumento no diâmetro de 6,9 % e 17,4% respectivamente. Já na comparação entre os grupos EE foi visto que por via intra-anal as fibras do músculo do EAE apresentaram diâmetro 9,8% maior do que pela via intravaginal. CONCLUSÃO: Conclui-se que a eletroestimulação foi capaz de aumentar as fibras musculares do esfíncter anal externo de ratas nulíparas eletroestimuladas e a via intra-anal se mostrou mais efetiva para hipertrofia do EAE.