TCC
Análise comparativa dos efeitos do alongamento estático e da crochetagem na flexibilidade dos músculos isquiotibiais, em mulheres jovens sadias
Autor
Lagôa, Karina Ferreira
Cardoso, Lilian Lins
Institución
Resumen
Contexto: A flexibilidade é um componente da aptidão física para a saúde, no qual
persistem dúvidas quanto à eficácia de métodos de treinamento, dentro os quais
encontram-se o alongamento estático (AE) e a crochetagem (CRO). Objetivo: avaliar os
efeitos imediatos (EI – após cada sessão) e tardios (ET - após 10 sessões) do AE e da
CRO, sobre a musculatura isquiotibial (MI), em mulheres sadias. Métodos:
Participaram 10 mulheres entre 18 e 30 anos, durante 10 sessões em 3 semanas. As
voluntárias receberam AE (uma repetição de 30’’) em uma coxa e CRO na contralateral.
A aplicação do AE e da CRO foi definida por sorteio e realizada por um único
avaliador. Realizaram-se medidas do ângulo poplíteo antes e após cada sessão, por outro
avaliador que desconhecia o sorteio realizado. Realizou-se reavaliação após 14 dias sem
treinamento. Os efeitos de cada método foram avaliados com teste t-pareado e a
comparação entre eles com teste t-não pareado, ao nível de 5% (p<0,05). Resultados:
Os valores médios após cada sessão de AE foram maiores (158,1±11,1) que os valores
pré AE (153,5±9,7º; p<0,0001). O mesmo ocorreu para a CRO pós (160,0±8,9)
comparada com o pré (156,3±8,8º; p<0,0001). A magnitude média do EI no AE
(+4,7±1,6º) e na CRO (+3,7±0,8º) foi semelhante (p=0,12). O ET no ganho da
flexibilidade com AE (+7,9±7,7º; p<0,01) foi semelhante (p=0,93) ao da CRO
(+8,8±5,7º; p=0,001) e se mantiveram 14 dias após. Conclusão: O treinamento com AE
e com CRO proporcionou aumento imediatos e tardios na amplitude articular da MI.