TCC
O uso da genotipagem de grupos sanguíneos na prática transfusional
Autor
Queiroz, Mayara Alvarenga
Institución
Resumen
A determinação do perfil antigênico eritrocitário é de suma importância para receptores e doadores de sangue, principalmente para prevenção de aloimunização. Por muito tempo, os grupos sanguíneos têm sido definidos pelo simples método de hemaglutinação direto ou reverso. Apesar de demonstrar eficiência para o que lhe é proposta, algumas limitações inerentes a esta técnica restringem uma total segurança transfusional em determinadas situações. O conhecimento das bases genéticas dos grupos sanguíneos e os polimorfismos que os determinam, possibilitaram a definição dos grupos sanguíneos pela verificação dos genes que o codificam. Esse novo método, denominado genotipagem, tem grande aplicabilidade para pacientes politransfundidos, pacientes com anemia autoimune, risco de doença hemolítica do recém-nascido, tipagem de doadores, entre outros. Não obstante algumas limitações apresentadas pela técnica, ela é fundamentalmente promissora na era do diagnóstico molecular, para a qual toda a comunidade científica se encaminha.