TCC
Aspectos epidemiológicos da raiva
Autor
Melo, Carolina Motta Nogueira
Institución
Resumen
A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido
na saliva do animal infectado; seu índice de letalidade é de 100%. O vírus da Raiva pode
infectar todos os mamíferos até agora testados, com maior incidência em cães, morcegos e
gatos. Neste trabalho descreve-se a situação epidemiológica da Raiva nas Américas, Brasil e o
Distrito Federal. São mostrados os principais hospedeiros da doença, sua forma de
transmissão, seu tratamento e sua profilaxia. Seus hospedeiros são mamíferos, em especial o
cão, o gato, o morcego, os herbívoros e o homem. O cão é o maior responsável pela
transmissão da Raiva para o homem, são vistos como o principal elo da cadeia epidemiológica
em áreas urbanas. Os gatos estão se tornando os principais animais de companhia para os seres
humanos, e com isso aumenta sua importância na transmissão da Raiva. Os morcegos
representam o mais eficiente veículo de propagação. O principal transmissor é o morcego
vampiro comum (Desmodus rotundus), sendo mais importante na transmissão da Raiva a
herbívoros. A raiva em herbívoros é responsável por enormes prejuízos econômicos. Em
humanos o grupo etário representa maior porcentagem dos casos foi de 6-10 anos, seguidos
por 11-15 anos. A transmissão da Raiva se dá pela inoculação do vírus contido na saliva do
animal infectado. A principal profilaxia é a vacinação de cães e gatos. São estabelecidos as
principais ações de controle da Raiva e seus resultados. A Raiva no Brasil registrou uma
redução importante nos casos humanos e caninos. No final da década de 1990 houve um
aumento de casos em algumas partes do País, principalmente na região Nordeste. A Raiva
humana transmitida por morcegos também apresentou um incremento importante. Esta
redução de casos deve-se ao programa de vigilância epidemiológica em todo o Brasil e as
campanhas de vacinação, que tem alcançado um bom resultado. Assim, pretende-se chegar a
uma erradicação da doença, como visto em alguns países citados.