TCC
AIDS: uma epidemia do mundo atual
Autor
Albano, Luciana de Aguiar
Institución
Resumen
A sigla aids é originada do idioma inglês, e quer dizer síndrome da
imunodeficiência adquirida. Foi reconhecida no início da década de 1980, nos
Estados Unidos, quando adultos do sexo masculino apresentaram
comprometimento do sistema imunológico. A aids é causada pelo vírus HIV, que
destrói os linfócitos (células de defesa do organismo), permitindo o aparecimento
de várias doenças oportunistas. As três formas de transmissão do vírus HIV são:
sexual, sangüínea e perinatal (da mãe para o filho). A classificação da aids é
baseada nos sinais e sintomas, e apresenta padrões diferentes para o adulto e a
criança. Com a evolução da doença, há o surgimento de várias complicações, que
vão desde manifestações cutâneas a manifestações neurológicas. Somente através
da realização de testes é possível saber se uma pessoa tem o vírus HIV, pois
muitos dos sintomas são comuns a outras doenças. O teste anti-HIV deve ser
realizado quando a pessoa se expõe a algum fator de risco. Existem vários testes
que detectam os anticorpos contra o vírus HIV, como por exemplo, o “Elisa” e o
Western Blot, que são mais utilizados devido ao baixo custo; os testes de detecção
viral, como o PCR (reação em cadeia de polimerase), têm custo elevado e são
utilizados em situações específicas. Atualmente a aids não tem cura, mas os
medicamentos anti-retrovirais prolongam a vida do portador do vírus HIV. Os
medicamentos atuam em fases diferentes do ciclo viral, e a associação deles,
conhecida como coquetel, é importante para que o vírus não crie resistência a
esses medicamentos. Somente com acompanhamento médico é possível
identificar o momento mais adequado para o início do tratamento. O número de
casos de aids vem aumentando em todo o mundo, e a transmissão não está ligada
a “grupos de risco” como se dizia antigamente, mas a comportamentos de risco.
Qualquer pessoa pode se infectar com o vírus, desde que não adote práticas de
prevenção.