The present study aims to analyze the gender wage gap in socccer and measure gender-based salary levels in soccer, between the years 2015 to 2020 throughout Brazil. To achieve this, micro data from the Annual Social Information Report (RAIS) will be used. As a methodological tool were used, econometric estimates are used via Ordinary Least Squares (OLS) are used to evaluate the relationships of the variables that may influence the salary return of soccer players. Among the main results, a significant wage difference was observed between female and male athletes. In addition, a wage difference was observed regarding color and race dummies, where declared black and brown athletes receive higher average salaries. It is worth noting the positive relationship between age and employment length (contract duration) with salary return and a negative association between level of education and salary return. Furthermore, it was observed that athletes from the state of São Paulo earn, on average, more compared to athletes from other states. Moreover, a significant salary decline was observed during the COVID-19 pandemic period, and an even greater decline after the determination of the Confederação Brasileira de Futebol (CBF) that clubs in the top division (Série A) needed to create a women's team for entity competitions.O presente trabalho tem como objetivo analisar a diferença salarial no futebol e mensurar os níveis de salário por gênero no futebol, entre os anos de 2015 a 2020 em todo território brasileiro. Com esse propósito, é utilizada a base de microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Como ferramenta metodológica foram utilizadas estimativas econométricas via Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) para avaliar as relações das variáveis que possam influenciar no retorno salarial de atletas de futebol. Entre os principais resultados, observou-se uma diferença salarial significativa entre atletas mulheres em relação a atletas homens, além disso, observou-se diferença salarial em relação as dummies de cor e raça, em que atletas declarados pretos e pardos recebem salários médios maiores. Cabe destacar ainda a relação positiva entre idade e tempo de emprego (duração de contrato) com o retorno salarial, além da associação negativa entre nível de escolaridade e retorno salarial. Por fim, foi observado que atletas do estado de São Paulo ganham em média mais em relação à atletas de outros estados. Ademais, constatou-se que houve uma queda nos salários significativa no período da pandemia da COVID-19 e uma queda ainda maior após a determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de que clubes da primeira divisão (Série A) precisaram criar uma equipe feminina para as competições da entidade.