This dissertation aims to study space as a physical and social construction, both unequal, the border delimitations that became stronger as the notion of Modern State rose and the impacts that ended up shaping a series of community actions in the margin. Walking side by side with international relations as a field of study, a frame is put upon a piece of Latin America, specifically the twin cities Coronel Sapucaia and Capitán Bado, who find themselves in the Brasil/Paraguai frontier, respectively. Both of this cities is where the cutout of the research is made and where the community is analyzed through ethnographies, observing and reporting the daily routine of two groups based upon sociology of space: the sociological fixed, that have jobs that are legalized, and the itinerary, here seen as a stigmatized group, people who either did or still do the most common transnational crime in both cities, the international drug traffic. This research then continues to investigate in Social Sciences by dismantling the idea of State and builds the idea of tridimensional space where social relations occur, the association in the community that lives in the biopolitics limitations. The results of the ethnographies prove that illegality rises with the idea of frontier, beyond the precarious and marginalized that is made of frontier society.Esta monografía tiene como objetivo estudiar el espacio como construcción física y social, ambos desiguales, sus delimitaciones fronterizas, las cuales se intensificaron con el surgimiento del Estado Moderno y sus impactos que configuran una serie de acciones comunitarias al margen. A partir de las relaciones internacionales como campo de teorización y del fato de que las fronteras son siempre un punto de tensión, se pone el foco sobre una parte de América Latina, específicamente las ciudades gemelas de Coronel Sapucaia y Capitán Bado, en la frontera Brasil/Paraguay, respectivamente. En estas ciudades se encuentra el ámbito territorial de este estudio. La comunidad es investigada mediante etnografías, observando y relatando la cotidianidad de dos grupos basado la sociología del espacio: el socialmente fijo, de aquellos que poseen empleos considerados legalizados, y el grupo de itinerantes, aquí visto como un grupo estigmatizado, con personas que cometieron y cometen el crimen transnacional más común en los dos municipios, que es el tráfico de drogas internacional. Luego, la investigación se dirige hacia el campo de las ciencias sociales, desmantelando la idea clásica de Estado y construye la idea de espacio tridimensional, en el que ocurren relaciones sociales, la asociación en comunidad que vive al borde de la biopolítica. Los resultados de las etnografías que se encuentran en la investigación comprueban que las ilegalidades surgen a partir de la idea de frontera, además de la precarización y marginalización de la sociedad fronteriza.A presente monografia objetiva estudar o espaço como construção física e social, ambas desiguais, suas delimitações fronteiriças que se intensificaram com o surgimento do Estado Moderno e seus impactos ao moldar uma série de ações comunitárias à margem. Em caminho com as Relações Internacionais como campo de teorização e o fato de fronteiras serem sempre um local de tensão, coloca-se uma moldura sobre uma parte da América Latina, mais especificamente as cidades-gêmeas de Coronel Sapucaia e Capitán Bado, na fronteira Brasil/Paraguai, respectivamente. Estas cidades é onde se encontra o recorte de local realizado na pesquisa e a comunidade que é investigada através de etnografias, observando e relatando o cotidiano de dois grupos baseados na sociologia do espaço: o socialmente fixo, que possuem empregos considerados legalizados, e o grupo de itinerantes, aqui vistos como um grupo estigmatizado, pessoas que cometeram e cometem o crime transnacional mais comum nos dois municípios, o tráfico de drogas internacional. A pesquisa então caminha no campo das ciências sociais ao desmantelar a ideia clássica de Estado e constrói a ideia de espaço tridimensional onde ocorrem relações sociais, a associação na comunidade que vive no limite da biopolítica. Os resultados das etnografias que se encontram na pesquisa comprovam que os ilegalismos surgem a partir da ideia de fronteira, além de precarizar e marginalizar a sociedade fronteiriça.