Dissertação
Educação especial e inclusiva no contexto da escola ribeirinha
Educación especial e inclusiva en el contexto de la escuela ribeirinha
Registro en:
FERREIRA, Arnaldo Machado. Educação especial e inclusiva no contexto da escola ribeirinha. 2021. 118 f. Dissertação (Mestrado em Educação e Territorialidade) - Faculdade Intercultural Indígena, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2021.
Autor
Ferreira, Arnaldo Machado
Institución
Resumen
El tema central de este estudio se basa en el abordaje histórico de la Educación Especial en el Campo en una perspectiva inclusiva, bajo el paradigma de la realidad orilla como espacio anclado en su realidad social, y como las relaciones entre la inclusión y la escuela orilla el espacio constituye. El tema general involucra investigaciones sobre la formación continua de los profesionales que laboran en Educación Especial, en la organización de la Red Municipal de Educación de Abaetetuba para la provisión de educación escolar para estudiantes con discapacidades y acciones sociopedagógicas que se realizan en escuelas del área rural de las islas de Abaetetuba - PA, con el fin de identificar las condiciones de acceso, permanencia y éxito educativo de los estudiantes con discapacidad en el entorno escolar orilla. Con el fin de ampliar las discusiones sobre esta realidad, el documento se estructuró en 3 capítulos en base a las respectivas intenciones investigativas, con objetivos específicos para: Describir y analizar los aspectos contextuales históricos de la educación especial e inclusiva en la educación rural en el territorio de orilla. ; Registrar información sobre la formación continua para la Educación Especial e Inclusiva en la ciudad de Abaetetuba, enfocándose en el análisis de aspectos relacionados con los desafíos y perspectivas de la formación de Profesionales de Apoyo Escolar (PAE); Describir la organización del sector de Educación Especial de la Red Municipal de Docencia en materia de Servicio Educativo Especializado (AEE) y Caracterizar el papel de los profesionales y el servicio al alumnado con discapacidad en la zona orilla. El recorrido metodológico involucró investigación bibliográfica, documental y participante, utilizando guiones semiestructurados en formularios en línea a través de la Plataforma Google Forms para docentes y gerentes del Servicio Educativo Especializado por restricciones de movimiento derivadas de la Pandemia COVID-19. Del análisis de lecturas y documentos legales, se evidencia que la legislación vigente y la normativa específica para atender las necesidades específicas de los estudiantes abogan por la igualdad y de alguna manera revelan el principio de equidad, pero el alrededor escolar aún carece de una organización colaborativa que garantice la inclusión de los estudiantes. En todos los espacios educativos, independientemente de las limitaciones y dimensiones territoriales, y de esta manera, estudiantes con discapacidad que viven en las zonas orillas. En relación a la formación docente, es posible inferir que los docentes que atienden a los estudiantes con discapacidad en la escuela de orillas se encuentran de forma aislado, ya que no reciben una formación basada en el entorno educativo rural, lo que los convierte también en víctimas, junto con los estudiantes con discapacidad. , de un proceso educativo excluyente y que no dialoga con la educación orilla. Al considerar la cantidad de islas que constituye el municipio de Abaetetuba, hay insuficiencias de abordajes específicos a temas relacionados con las realidades ribereñas y sus condiciones socioeducativas, que se naturalizan como prácticas y que devalúan el contexto social, especialmente el modo de vida. Y los enfrentamientos por parte del estudiante con discapacidad ribereño. Y considerando los enormes conflictos que genera la pandemia COVID-19 desde 2020, se observa que la AEE ha estado marcada por el papel protagónico de los estudiantes y docentes de Educación Especial, ya que los docentes han buscado alternativas para mantener un contacto activo con los estudiantes con deficiencia y promover la educación formal, incluso frente a numerosas barreras educativas, que no son nuevas, pero que se expandieron desde el contexto pandémico por COVID-19. Por ello, es apremiante que la AEE en las escuelas ribereñas sea asistida por los sectores de gestión educativa, posibilitando la implementación de prácticas que aseguren mínimamente la equidad educativa y la inclusión social de los estudiantes con deficiencia en ese territorio. A temática central deste estudo tem como fio condutor a abordagem histórica da Educação Especial do Campo numa perspectiva inclusiva, sob o paradigma da realidade ribeirinha enquanto espaço ancorado na sua realidade social, e de como as relações entre a inclusão e o espaço escolar ribeirinho se constituem. A problemática geral envolve investigações referentes a formação continuada de profissionais que atuam na Educação Especial, na organização da Rede Municipal de Ensino de Abaetetuba para a oferta da educação escolar para alunos com deficiências e das ações sócio pedagógicas realizadas nas escolas na zona rural das ilhas de Abaetetuba – PA, a fim de identificar as condições de acesso, permanência e sucesso educacional de alunos com deficiência no ambiente escolar ribeirinho. Com o intuito de ampliar as discussões sobre essa realidade o documento foi estruturado em 3 capítulos a partir das respectivas intencionalidades investigativas, tendo como objetivos específicos de modo a: Descrever e analisar os aspectos contextuais históricos da educação especial e inclusiva na educação do campo em território ribeirinho; Registrar informações sobre a formação continuada para a Educação Especial e Inclusiva no município de Abaetetuba com foco na análise dos aspectos relacionados aos desafios e perspectivas da formação dos Profissionais de Apoio Escolar (PAE); Descrever sobre a organização do setor de Educação Especial da Rede Municipal de Ensino quanto ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) e Caracterizar o papel dos profissionais e o atendimento aos alunos com deficiência na zona ribeirinha. O percurso metodológico envolveu pesquisa bibliográfica, documental e participante, utilizando roteiros semiestruturados em formulários online via Plataforma Google Forms à professores e gestores do Atendimento Educacional Especializado em função das restrições de deslocamento resultantes da Pandemia COVID-19. A partir da análise das leituras e documentos legais, evidencia-se que o legislação vigente e as regulamentações específicas para atender as especificidades dos alunos preconizam a igualdade e de certa forma revelam o princípio de equidade, mas o ambiente escolar ainda carece de uma organização colaborativa que garanta a inclusão dos alunos em todos os espaços educativos, independentes das condições pessoais e dimensões territoriais, e nesse viés, aos alunos ribeirinhos com deficiência. Em relação à formação docente, é possível inferir que os professores que atendem os alunos com deficiência na escola ribeirinha estão à margem, por não receberam uma formação alicerçada no ambiente educativo rural, tornando-os também vítimas, junto aos alunos com deficiência, de um processo educacional excludente e que não dialoga com a educação da beira do rio. Ao considerar o número de ilhas que compõe o município de Abaetetuba, há insuficiência de abordagens específicas às questões referentes às realidades ribeirinhas e suas condições socioeducativas, que se naturalizam como práticas e que desvalorizam o contexto social, sobretudo do modo de vida e dos enfrentamentos por parte do aluno ribeirinho com deficiência. E ponderando os enormes conflitos gerados pela pandemia por COVID-19, desde o ano de 2020, registra-se que o AEE tem sido marcado pelo protagonismo dos alunos e dos docentes da Educação Especial, na medida que os docentes tem buscado alternativas para manter ativo o contato com os alunos com deficiência e promover o ensino formal, mesmo diante das inúmeras barreiras educacionais, que não são de agora, mas se ampliaram a partir do contexto pandêmico por COVID-19. Assim, faz-se urgente que o AEE em escolas ribeirinhas seja assistido pelos setores da gestão educacional possibilitando a efetivação de práticas que assegurem minimamente a equidade educacional e a inclusão social dos alunos com deficiência desse território.