Diante da problemática do aquecimento global, surgiu o Protocolo de Quioto que, consiste em um acordo, entre vários países do mundo para redução de gases de efeito estufa. Com objetivo de viabilizar tal acordo foram criados mecanismos, entre os quais se destaca o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que proporciona aos países em desenvolvimento reduzirem suas emissões e gerar créditos de carbono, podendo ser comercializado com os países industrializados que tem metas de redução. Com isso, surge uma oportunidade as indústrias sucro-alcooleiras, através da co-geração de energia elétrica com o bagaço de cana-de-açúcar (fonte renovável de energia). Dentro deste contexto, o presente trabalho buscou avaliar o potencial do setor sucroalcooleiro do estado de Mato Grosso do Sul em aumentar sua receita participando do mercado de carbono. Dados coletados por meio de um questionário aplicado nas usinas, juntamente com a pesquisa literária possibilitaram a projeção estimada de redução de 643.200 toneladas de CO2, para o estado. Com base nesse cenário o setor sucro-alcooleiro sulmatogrossense seria capaz de gerar uma receita esperada de aproximadamente US$12,8 milhões em 2009; US$16 milhões em 2010 e US$20,5 milhões em 2011.