Trabalho de Conclusão de Curso
Operação Condor: a participação brasileira
Registro en:
BINI, Thaís Bertozzi. Operação Condor: a participação brasileira. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2015.
Autor
Bini, Thaís Bertozzi
Institución
Resumen
The course of the ideological confront between the United States and the Soviet Union, known as Cold War, reflected in the Southern Cone countries by the US funding military dictatorships in these countries during the sixties and seventies. In addition to the imposition of such regimes in such ideological conflict blossomed an anticommunist feeling in the Southern Cone. It was through the military regimes added to that anticommunist feeling that the repressive alliance known as Operation Condor (1975) took place among Argentina, Bolivia, Brazil, Paraguay and Uruguay. The Brazilian participation in this operation happened cautiously, different from the actions of other countries, due to the fact that Brazil was experiencing a period of democratization, and had controlled the internal dissent since the beginning of the military regime (1964). Thus, we use the case of the Uruguayans’ kidnap to prove the Brazilian participation in Operation Condor. O desenrolar do confronto ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética, denominado Guerra Fria, refletiu nos países do Cone Sul por meio do financiamento norte-americano da ditadura militar nesses países, durante as décadas de 60 e 70. Além da imposição desses regimes, tal conflito ideológico floresceu o sentimento anticomunista no Cone Sul. Foi por meio dos regimes militares somados a esse sentimento anticomunista que se formou entre Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai a aliança repressiva denominada Operação Condor (1975). A participação brasileira nessa Operação se deu de forma cautelosa, diferente da atuação dos outros países, isso porque o Brasil vivenciava um período de redemocratização, além de ter controlado os dissidentes internos desde o início do Regime Militar (1964). Desse modo, é utilizado o caso do sequestro dos uruguaios para comprovar a participação brasileira na Operação Condor.