Livro
Territórios migrantes: transterritorialização e identidades em Francisco Beltrão/PR
Registro en:
MONDARDO, Marcos Leandro. Territórios migrantes: transterritorialização e identidades em Francisco Beltrão/PR. Dourados, MS: Editora UFGD, 2012.
978-85-61228-81-1
Autor
Mondardo, Marcos Leandro
Institución
Resumen
CAPÍTULO I: Migração, território e transterritorialidade
CAPÍTULO II: A região “Sertão Inóspito”: a invenção do sudoeste paranaense entre 1900-1940
2.1 O outro sujeito: o esteriótipo do caboclo no Brasil
2.2 “Raízes” da migração cabocla para o sudoeste do Paraná
2.3 O território caboclo: tempo e espaço da natureza
CAPÍTULO III: O projeto político/ideológico “Marcha para o oeste”: a conquista/expansão do território nacional através da migração
3.1 A expansão territorial da fronteira agrícola e urbana: da criação da CANGO ao surgimento de Francisco Beltrão
3.2 O “lugar do futuro”: a (re)invenção do sudoeste paranaense entre 1940-1970
3.3 A “Diáspora gaúcha e catarinense” e a construção do território Rio-rede: da des-territorialização à transterritorialidade
3.4 O trabalho e a construção de identidade territorial
3.5 Na fronteira, encontros e desencontros identitários entre descendentes de italianos, alemães e poloneses(estabelecidos) e caboclos(outsiders)
Capítulo IV: Transformações territoriais em Francisco Beltrão: das crises às migrações entre 1970-2008
4.1 Modernização conversadora da agricultura e desterritorialização: da expropriação à migração
4.2 Industrialização e urbanização: a marcha dos desterritorializados para a(s) cidade(s)
4.3 Do Paraná para o centro-oeste e a Amazônia: a migração dos desterritorializados e a política do Estado na colonização de “novas terras”
4.4 “ De volta para o sul”: o fluxo migratório paranaense para Santa Catarina
4.5 A desterritorialização do caboclo no processo de modernização
4.6 A construção da identidade territorial beltronense Territórios migrantes: transterritorialidades, redes sociais e identidades Apresenta-se nesse livro uma análise geográfica das migrações para, no e do município de Francisco Beltrão de caboclos, gaúchos, catarinenses e “paranaenses”. A partir da periodização e/ou empiricização do tempo analisa-se, entre 1900 e 1940, a migração cabocla para o Sudoeste paranaense; entre 1940 e 1970, a migração gaúcha e catarinense para Sudoeste paranaense e Francisco Beltrão; e, entre 1970 e 2008, a mobilidade “paranaense” no interior do Paraná e para além das fronteiras estaduais como, para o Mato Grosso, Amazonas e Santa Catarina. Tal migração é compreendida numa perspectiva integradora, incluindo suas múltiplas dimensões (culturais, políticas e econômicas), propondo-se uma abordagem teórico-metodológica denominada aqui de transterritorialidade, que implica buscar entender o processo tenso, cambiante e ambivalente entre os lugares de origem e de destino na migração.