Livro
Direito e barbárie no (I)mundo moderno: a questão do Outro na civilização
Registro en:
BRITO, Antonio Guimaraes. Direito e barbárie no (I)mundo moderno: a questão do Outro na civilização. Dourados, MS: Ed. Universidade Federal da Grande Dourados, 2013. 189 p.
978-85-8147-040-5
Autor
Brito, Antonio Guimaraes
Institución
Resumen
1 GENEALOGIA HISTÓRICA DA BARBÁRIE
1.1 Os bárbaros no mundo greco-romano
1.2 O herege e a barbárie na visão medieval
1.3 A barbárie dos povos indígenas e a conquista do “novo mundo”
1.4 Escravismo e barbárie na África negra
2 EPISTEMOLOGIA (DES)COLONIAL DA BARBÁRIE
2.1 Barbárie e o processo civilizador no projeto da modernidade: autoconsciência da corte e cultura dos costumes
2.2 Mito evolucionista: selvageria, barbárie e civilização e o
racismo científico
2.3 Epistemologia do discurso (des)colonial latino-americano
2.4 Barbárie e (trans)modernidade
3 O RECONHECIMENTO DA EXTERIORIDADE JURÍDICA E CONCRETA DO “SER” NO “OUTRO”: A DESCOLONIZAÇÃO JURÍDICA DA BARBÁRIE
3.1 Totalização ontológica: barbárie do sujeito
3.2 Barbárie esclarecida e o fracasso civilizatório
3.3 Filosofia da alteridade, subjetividade e responsabilidade: o “face a face”
3.4 O ser e o não-ser na américa latina
3.5 A (re)forma jurídica de ver o “outro” com base na ética concreta da alteridade: o não-bárbaro
3.6 Anticolonialismo, pós-colonialismo, descolonialismo
e colonialidade
3.7 Reconhecimento, exterioridade jurídica e os movimentos sociais populares: processo concreto de luta contra a barbárie
3.8 O movimento dos povos indígenas no Brasil como processo de descolonização da barbárie
3.9 Da civilização e barbárie para o direito à alteridade Descolonizar tem a ver com o exercício da alteridade vis-à-vis com o Outro, com a ética e com o pensamento crítico frente aos desafios apresentados todos os dias no mundo moderno, marcado pelo universalismo dominador e seu projeto civilizatório. É isso o que nos ensina Antônio José Guimarães Brito neste seu livro. O autor assim o faz a partir de refinadas reflexões sobre o processo histórico e sociocultural que marca a construção do Outro no Ocidente, desde a antiguidade clássica até o Brasil atual. Apresenta uma genealogia histórica e uma apurada análise epistemológica sobre a barbárie, inclusive em diálogo aberto relativo ao evolucionismo que marca a construção das ciências humanas e sociais na Europa e nas Américas.