Livro
Apropriação capitalista da terra e a desconcentração fundiária em Jales-SP
Registro en:
NARDOQUE, Sedeval. Apropriação capitalista da terra e a desconcentração fundiária em Jales-SP. Dourados, MS: Ed. Universidade Federal da Grande Dourados, 2014. 166 p.
978-85-8147-086-3
Autor
Nardoque, Sedeval
Institución
Resumen
Capítulo 1
A INCORPORAÇÃO DAS TERRAS DE SÃO PAULO À PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
A ocupação de São Paulo até o século XIX
Café e ferrovias: a expansão da ocupação territorial a partir do século XIX
Ferrovias e regionalização de São Paulo
Capítulo 2
A SUBSTITUIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO PELO TRABALHO LIVRE E A EXPANSÃO DAS FRONTEIRAS EM DIREÇÃO AO OESTE
A transformação do trabalho cativo em trabalho livre
O cerceamento jurídico de acesso à propriedade da terra
O cerceamento jurídico e a renda capitalista da terra
A ideologia do trabalho como cerceamento e como possibilidade de acesso à terra
Capítulo 3
O ALARGAMENTO DA FRONTEIRA DEMOGRÁFICA E ECONÔMICA E A INCORPORAÇÃO DO EXTREMO NOROESTE PAULISTA
A fronteira no extremo Noroeste Paulista
O conceito de fronteira
Capítulo 4
FRENTE DE EXPANSÃO E FRENTE PIONEIRA EM JALES
A incorporação da Fazenda Ponte Pensa pela frente de expansão e pela frente pioneira
Jales: a consolidação da frente pioneira no extremo noroeste paulista
Essa terra tinha dono: a “limpeza” da terra
Especular é preciso
Capítulo 5
A FORMAÇÃO DA PEQUENA PROPRIEDADE E OS CONFLITOS DE TERRA EM JALES
A pequena propriedade no Brasil
A formação da pequena propriedade em Jales
Do sonho ao pesadelo: a exploração do pequeno agricultor
Os conflitos na visão do outro Nardoque apresenta, neste livro, um estudo sobre o processo de apropriação capitalista da terra no extremo noroeste do estado de São Paulo, especificamente no município de Jales, a fim de realizar a reconstituição de parte do processo de ocupação daquele estado. Para tanto, o autor preocupou-se em entender a incorporação territorial da Fazenda Ponte Pensa durante as primeiras décadas do século XIX pelos mineiros, ocorrida por meio da ocupação por posses, bem como o processo de grilagem das terras da fazenda no início do século XX, a privatização e o aumento do preço das terras devido à legalização de documentos falsificados e à expansão da ferrovia. Além disso, o autor discorre sobre o projeto de “fábricas” de cidades, elaborado com a intenção de facilitar as vendas de terras pelas companhias ou por loteadores particulares, dando um caráter urbano à região, e sua relação com a transformação do sonho de ser pequeno proprietário acalentado pelos colonos das antigas franjas pioneiras.