This article explores the conceptual and theoretical convergences and divergences in some discussions of Michel Foucault and Giorgio Agamben, emphasizing the notions of state of exception and biopolitics. It is argued that the analytical framework from the authors lets understand why, in the current Brazilian society, increasingly, democracy has become a mechanism of biopolitical management that has, inside, the adoption of typical state of exception measures and devices, such as authorizing the killing of suspects and enemies and suspension of constitutional rights and guarantees. The empirical basis for theoretical discussion is the recent experience of military intervention in the Rio de Janeiro’s public safety, with your exception measures, based on territory occupation, social militarization, access control and in the impunity in the face of violations. Thus, the intervention is a laboratory of state of exception permanent that gradually is settling in Brazilian society.Este artículo explora las convergencias y divergencias conceptuales y teóricas en los trabajos de Michel Foucault y Giorgio Agamben, enfatizando las nociones del estado de excepción y la biopolítica. Se argumenta que el marco analítico debatido por los autores nos permite entender por qué, en la sociedad brasileña actual, la democracia se está convirtiendo en un gran mecanismo de gestión biopolítica que tiene, en su centro, la adopción de medidas y dispositivos típicos del estado de excepción, como autorizar el asesinato de sospechosos y enemigos y suspender los derechos y garantías constitucionales. La base empírica para la discusión teórica es la experiencia reciente de la intervención militar en la seguridad pública en Río de Janeiro, con sus medidas de excepción basadas en la ocupación de la tierra, la militarización social, el control de acceso y la impunidad ante las violaciones. La intervención, en este sentido, es un laboratorio del estado de excepción permanente que se está asentando gradualmente en la sociedad brasileña.O presente artigo explora as convergências e divergências conceituais e teóricas em alguns trabalhos de Michel Foucault e de Giorgio Agamben, dando ênfase às noções de estado de exceção e de biopolítica. Argumenta-se que o quadro analítico debatido pelos autores permite compreender porque, na presente sociedade brasileira, cada vez mais, a democracia vem se convertendo num grande mecanismo de gestão biopolítica que tem, em seu centro, a adoção de medidas e dispositivos típicos do estado de exceção, como a autorização da morte de suspeitos e de inimigos e de suspensão de direitos e garantias constitucionais. A base empírica para discussão teórica é a recente experiência de intervenção militar na segurança pública no Rio de Janeiro, com suas medidas de exceção, baseadas na ocupação do território, na militarização social, no controle de acesso e na impunidade diante das violações. A intervenção, neste sentido, é um laboratório do estado de exceção permanente que, paulatinamente, está se instalando na sociedade brasileira.