This article asks how the presence of antipersonnel mines (APMs) changes the relationship between rural communities and their territory. We argue that the presence of APMs produces social effects that shape a sinister or inhospitable territory-becoming, i.e. its transformation into something that is both familiar and uncanny. This phenomenon supports the domination dynamics on the part of armed groups responsible for the installation of those artifacts. This article introduces the historical memory study carried out in three Colombian municipalities with members of associations of victims of APMs. The text concludes that the installation of these weapons, as a strategy of the armed groups to continue the underground war, does not only affect people victimized by such explosive traps, but profoundly changes the social sense of home that a given territory has for a local community.En este artículo nos preguntamos por la manera en que la presencia de minas antipersonal (MAP) modifica la relación que tienen comunidades rurales con su territorio. Sostenemos que la presencia de MAP produce efectos sociales que dan forma a un devenir siniestro o inhóspito del territorio, es decir, a su transformación en algo que es al tiempo familiar y extraño. Este fenómeno sustenta las dinámicas de dominación por parte de los grupos armados responsables de la instalación de aquellos artefactos. El artículo es producto del trabajo de memoria histórica realizado en tres municipios colombianos con miembros de asociaciones de víctimas de MAP. El texto concluye que la instalación de estas armas, en tanto estrategia de los grupos armados para continuar la guerra bajo tierra, no sólo afecta a los individuos que caen en dichas trampas explosivas, sino que altera profundamente el sentido social de hogar que un territorio específico tiene para una comunidad local.Este artigo pergunta como a presença de minas antipessoal (MAP) muda a relação das comunidades rurais com seu território. Sustentamos que a presença das MAP produz efeitos sociais que conformam um devir sinistro ou inóspito do território, isto é, sua transformação em algo ao mesmo tempo familiar e estranho. Esse fenômeno sustenta as dinâmicas de dominação por parte dos grupos armados responsáveis pela instalação daqueles artefatos. Este artigo apresenta o trabalho de memória histórica realizado em três municípios colombianos com membros de associações de vítimas de MAP. O texto conclui que a instalação dessas armas, como estratégia dos grupos armados para dar continuidade à guerra subterrânea, não afeta só as pessoas vitimadas por tais armadilhas explosivas, mas muda profundamente o sentido social de casa que determinado território configura para uma comunidade local.