info:eu-repo/semantics/article
Living as a relative: notes on the conception of person and the social organization of the apiaká
Viviendo como pariente: notas sobre la concepción de persona y la organización social apiaká;
Vivendo como parente: notas sobre a concepção de pessoa e a organização social apiaká
Autor
Tempesta, Giovana Acácia
Institución
Resumen
In this paper, I’ll discuss how the Apiaká Indians person’s conception articulates with their social organization. The Apiaká are a Tupi-Guarani speaking people that inhabit the region of the Tapajós River basin, in the southeastern Amazonia. The historic and ethnographic data presented show that, despite the devastating effects of the Amazonian rubber boom, there is a sociocultural continuity due to the regional social system which articulates Apiaká, Kaiabi Indians and Munduruku Indians. Such continuity, whichintegrates the “familiarizing predation” model (Fausto, 2000; 2001) may be apprehended through the analysis of the local morality and of the witchcraft accusations. Este artículo examina la articulación entre la concepción de persona y la organización social de los indígenas Apiaká, un pueblo de lengua tupi-guarani que habita la región de la cuenca del río Tapajós, en Amazonía meridional. Hechando mano de informaciones históricas y etnográficas, intentaré demostrar que no obstante las consecuencias negativas de la colonización, se nota una continuidad sociocultural probablemente apoyada en un sistema social regional conformado por los indios Apiaká, Kaiabi e Munduruku. Esta continuidad, que integra el modelo de la “predación familiarizante” (Fausto, 2000; 2001), puede ser aprehendida por medio del examen de la moralidad local, a partir de las acusaciones de hechicería. Neste ensaio apresentarei uma discussão sobre a articulação entre a concepção de pessoa e a organização social dos Apiaká, povo de língua tupi-guarani que habita tradicionalmente a área dos rios Juruena e Teles Pires, formadores do Tapajós. A partir de dados históricos e etnográficos, demonstrarei que, apesar dos efeitos negativos docontato, observa-se uma continuidade sociocultural que deve muito à vigência de um sistema social regional, que há muito tempo articula os Apiaká aos Kaiabi e aos Munduruku. Proponho que tal continuidade, que pode ser apreendida por meio da análise do código moral local, com foco nas acusações de feitiçaria, participa do esquema simbólico da “predação familiarizante” (Fausto, 2000; 2001).
Ítems relacionados
Mostrando ítems relacionados por Título, autor o materia.
-
Vivendo como parente: notas sobre a concepção de pessoa e a organização social apiaká
Giovana Acácia Tempesta -
Contribuição para a fonologia da língua apiaká (tupí-guarani)
Padua, Alexandre Jorge -
Travessia de Banzeiros : historicidade e organização sociopolítica apiaká
Tempesta, Giovana Acacia