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EVALUATION OF STREPTOCOCCUS AGALACTIAE CARRIAGE AMONG HIGH RISK PREGNANT WOMEN ATTENDED IN NITERÓI, RJ, BRAZIL
AVALIAÇÃO DA COLONIZAÇÃO POR Streptococcus agalactiae EM GESTANTES DE ALTO RISCO ATENDIDAS EM NITERÓI-RJ, BRASIL
Autor
Barros, Rosana Rocha
Jobst, Rosele Medeiros Silva
de Souza, Andréa Farias
de Melo, André Luiz
de Mondino, Silvia Susana Bona
Institución
Resumen
The aim of this study was to evaluate Streptococcus agalactiae carriage among pregnant women and to investigate antimicrobial susceptibility and capsular types of recovered isolates. A total of 114 pregnant women at high risk attending the prenatal service of the Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, between September 1st, 2013 and August 31st, 2014 were evaluated. Vaginal/rectal secretions, collected by swabs, were cultured and positive cultures were submitted for species identification, antimicrobial susceptibility testing by the disk-diffusion technique and capsular typing by multiplex-PCR. Colonization rate was 6.1%, without significant difference between colonized or uncolonized women regarding age, level of education and previous gestation. On the other hand, absence of bacterial infection at the moment of the specimen collection was significantly associated with S. agalactiae colonization. Isolates were susceptible to ceftriaxone, clindamycin, erythromycin, levofloxacin, penicillin G and vancomycin. Tetracycline resistance was observed in 75% of the isolates. Capsular types found were Ia (50%) and III (50%). Frequency of S. agalactiae carriage was lower than observed in other studies, which may be associated with the population attended at this institution. Bacterial isolates were susceptible to antimicrobials recommended for neonatal infection prophylaxis. These isolates harbored capsular type genetic determinants associated with neonatal infections. Such results corroborate the need for continuous carriage screening, in order to prevent neonatal streptococcal infection. O objetivo deste estudo foi avaliar a colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes e determinar a susceptibilidade aos antimicrobianos e o tipo capsular das amostras bacterianas isoladas. Foi avaliado um total de 114 gestantes de alto risco, atendidas no serviço de pré- natal do Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, entre 1º de setembro de 2013 e 31 de agosto de 2014. Secreções vaginais/anorretais, coletadas com auxílio de swabs, foram cultivadas e as culturas positivas submetidas à identificação da espécie e à determinação do perfil susceptibilidade aos antimicrobianos pela técnica de difusão em agar e o tipo capsular por PCR-multiplex. A taxa de colonização foi de 6,1%, sem diferenças significativas entre as gestantes colonizadas ou não no que diz respeito a idade, grau de instrução e ocorrência de gestações anteriores. Por outro lado, a ausência de infecções bacterianas no momento da coleta foi significativamente associada à colonização por S. agalactiae. As amostras mostraram-se susceptíveis aos antimicrobianos ceftriaxona, clindamicina, eritromicina, levofloxacina, penicilina e vancomicina. Resistência à tetraciclina foi observada em 75% das amostras. Os tipos capsulares encontrados foram Ia (50%) e III (50%). A frequência de colonização por S. agalactiae foi inferior à observada em outros estudos, o que pode estar associado à clientela assistida nesta instituição. As amostras isoladas foram susceptíveis aos antimicrobianos recomendados para a profilaxia da infecção neonatal. Tais amostras albergaram os determinantes genéticos de tipos capsulares associados às infecções neonatais. Estes resultados realçam a necessidade do contínuo monitoramento da colonização a fim de se prevenir a infecção esteptocócica neonatal.