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A SIX-YEAR EPIDEMIOLOGICAL SURVEY OF VULVOVAGINAL CANDIDIASIS IN CYTOPATHOLOGY REPORTS IN THE STATE OF RIO GRANDE DO SUL, BRAZIL
LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL EM LAUDOS CITOPATOLÓGICOS REALIZADOS DURANTE SEIS ANOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
Autor
Pereira, Dariane Castro
Backes, Luana Taís Hartmann
Calil, Luciane Noal
Fuentefria, Alexandre Meneghello
Institución
Resumen
Vulvovaginal candidiasis (VVC) is a common vaginal infectious disease. The constant increase in the incidence of the disease may be associated with factors such as age, HIV infection, diabetes, use of hormonal contraceptive methods and cytopathological alterations. The aim of the study was to survey the prevalence of Candida sp. in cytopathology reports in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, in the period of 2005-2010. In this observational and retrospective study a total of 121,328cytopathology reports (CR) of cytopathology were assessed in a period of 6 years. The mean age of patients was 35 years old. Of this total, 8,582 CR (7.1%) were positive for Candida sp. More than half of patients (53%) were using oral contraceptive. Alterations in the cervix were present in 49% of the cases. The continuity of epidemiological research is needed to monitor trends over the years to better understand the factors that predispose to VVC in Brazil. Candidíase Vulvovaginal (CVV) é uma infecção vaginal comum. O constante aumento da incidência da doença pode estar associado a fatores como idade, infecção por HIV, diabetes, uso de métodos hormonais de contracepção e alterações citopatológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de Candida sp. em amostras de secreção vaginal no estado do Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2010. Trata-se de um estudo retrospectivo e observacional, por meio do qual foram avaliados 121.328 relatórios médicos de citopatologia num período de seis anos. Foram constatados 8.582 (7,1%) casos positivos de Candida sp.. A idade média das pacientes era de 35 anos. Mais da metade das pacientes (53%) usavam anticoncepcional oral e, em 49% dos casos, verificou-se a existência de alterações no colo do útero. A continuidade da investigação epidemiológica é necessária para o acompanhamento das tendências ao longo dos anos e para uma melhor compreensão dos fatores que predispõem à CVV no Brasil.