dc.creatorConceição, Alexandrina Luz
dc.date2013-08-29
dc.date.accessioned2023-09-28T23:32:24Z
dc.date.available2023-09-28T23:32:24Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufs.br/geonordeste/article/view/1508
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9091732
dc.descriptionConforme as teorias liberais, somente o indivíduo isolado, abstraído de toda relação de classe social, pode assumir com liberdade e autonomia a associação voluntária dos indivíduos na sociedade. Partimos do pressuposto de que a adoção da ideia da concepção do indivíduo isolado como parâmetro para a compreensão das soluções conflitivas nega os antagonismos de classe que passam a ser compreendidos como conflitos individuais, competitivos, o que alimenta o discurso da servidão ao mercado, do fetichismo da mercadoria. Afirma-se neste artigo que, ao se descontextualizar o real na tentativa de dar conta de uma cientificidade, abstraem-se as condições e contradições da realidade, o que resulta na substituição da teoria pela metodologia, que representa o caráter apologético da afirmação do discurso da negação da história e consequentemente do congelamento do real ao natural. Neste sentido, o discurso geográfico, embora se apresente anunciador da contraposição, permanece limitado, congelado, mitificado que se retroalimenta aprisionado em um eterno retorno. Não se faz aqui o discurso da visão teleológica, do finalismo da historiografia tão proclamada no século XIX, pois se entende que um fenômeno histórico só se torna compreensível por meio da construção de todas as partes, e as partes se sucedem em formas descontínuas, porque são contraditórias. Reafirma-se a categoria totalidade como princípio, sem, contudo perdermos de vista as contradições processuais frente às mediações de primeira e segunda ordem do capital, que permitem identificar e superar as diferenças: as especificidades na singularidade das relações historicamente produzidas, e colocarmos nossas esperanças na Geografia que buscamos fazer na práxis, da teoria crítica, pela supressão da mercadoria, do capital. Falamos da Geografia dos discursos dos desiguais, dos que se encontram cada vez mais violentados nos espaços da miséria.Palavras-chave: Discurso geográfico, totalidade, espaço da miséria, divisão social e territorial do trabalhopt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipept-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufs.br/geonordeste/article/view/1508/1333
dc.sourceRevista GeoNordeste; n. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especialpt-BR
dc.sourceRevista GeoNordeste; Núm. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especiales-ES
dc.sourceRevista GeoNordeste; No. 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especialen-US
dc.sourceRevista GeoNordeste; No 2 (2013): Ano XXIV - Edição Especialfr-FR
dc.source2318-2695
dc.source1518-6059
dc.titleLIMITES E POSSIBILIDADES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO: UMA LEITURA A PARTIR DOS/NOS ESPAÇOS E TEMPOS DA GEOGRAFIA DA MISÉRIApt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


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