dc.contributorLucini, Marizete
dc.creatorSilva, Guilherme Henrique da
dc.date2023-03-02T21:37:26Z
dc.date2023-03-02T21:37:26Z
dc.date2022-08-01
dc.date.accessioned2023-09-28T23:13:23Z
dc.date.available2023-09-28T23:13:23Z
dc.identifierSILVA, Guilherme Henrique da. Professor, você faz as unhas?: das experiências escolares às políticas curriculares no ensino de história. 2022. 81 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2022.
dc.identifierhttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17228
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9086671
dc.descriptionThe present research intended to comprehend the Other’s place in the formation made possible by the History curriculum adopted by the state of São Paulo during the COVID-19 pandemic. For that purpose, we have proposed to identify the curriculum’s policy created for the specific pandemic scenario; to highlight the sensitive experiences that took place in the classroom regarding the place of the Other and of the Difference; and to analyze the narratives the students produce about the place of the Other and the Difference, reflecting on the possibilities of teaching History in the context of socially alive issues. By proposing this investigation, we consider that the coexistence of different curriculum conceptions allows scholastic trajectories and their effects to be seen from different perspectives. Each curriculum presupposes a certain conception of the subject who, at times, emancipates, at times reproduces dominations or reduces subjects in their experiences. In the current pandemic scenario, this research was built from the beginning of my teaching career, in just over three months in remote teaching. The concern about the emancipation of subjects in the curriculum proposed by the State of São Paulo happened from the observation that the teaching of canonical contents were greatly present in the History curriculum and, in a certain way, unquestionable by the school's culture. This perception, from my position as a history teacher, raised the central question for this dissertation: What is the place of the Other and the Difference in the discipline of history in São Paulo's curriculum during the pandemic? Seeking possible answers, we have anchored the discussion in the the theoretical and methodological assumptions of hermeneutic phenomenology, intending to emphasize the meanings students from the final years of Elementary School attribute to the contents studied in History classes produced by the Centro de Mídias do Estado de São Paulo (CMSP) during the months of april through july 2021. The instruments used in data collection were the application of a questionnaire, notes in a personal observation journal, documents and a bibliographic study. The analysis was based on the theory of interpretation. The carried out studies allowed us to understand how the proposed curriculum contributes to the non acceptance of issues sensitive to the emancipation of subjects who submit to its proposals, which demonstrates the permanence of a traditional perspective of History Curriculum and its teaching. In turn, a proposal of a Teaching of History that allows for alterity remains invisible in the school space. Finally, we note how the proposal of emancipatory curriculum policies that subvert the linearity still imposed in such practices is still absent. It was evidenced that the Other and the Difference are not included in the official curriculum. However, in the daily life of the school, in the students' speeches, and in the teacher's practice, this Other and the Difference appear; they are there in the classroom, when they are not themselves – teachers and students – the Other and the Difference.
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.descriptionEsta pesquisa objetivou compreender o lugar do Outro na formação possibilitada pela disciplina de História no currículo paulista adotado durante a pandemia. Para tanto, propomonos a identificar a política do currículo paulista criado especificamente para o período de pandemia; evidenciar as experiências sensíveis ocorridas na sala de aula sobre o lugar do Outro e da Diferença pelo professor e pelos estudantes; analisar as narrativas produzidas pelos estudantes sobre o lugar do Outro e da Diferença e refletir sobre as possibilidades de ensinar História no âmbito das questões socialmente vivas. Ao propormos essa investigação, consideramos que a coexistência de diferentes concepções de currículo permite que as trajetórias escolares e os seus efeitos sejam vistos de diferentes ângulos. Cada currículo pressupõe determinada concepção de sujeito que, ora emancipa, ora reproduz dominações ou reduz os sujeitos em suas experiências. No cenário atual de pandemia, a pesquisa foi construída a partir do início da minha trajetória docente, em pouco mais de três meses em sala de aula virtual, onde a inquietação sobre a emancipação dos sujeitos no currículo proposto no estado de São Paulo se deu a partir da constatação de que o ensino de conteúdos canônicos presentes no currículo da disciplina de história eram majoritários e, de certo modo, inquestionáveis na cultura da escola. Essa percepção, a partir do meu lugar de professor de História, suscitou a pergunta central desta dissertação: qual o lugar do Outro e da Diferença na disciplina de História do currículo paulista na pandemia? Na busca de respostas, ancoramo-nos nos pressupostos teórico-metodológicos da fenomenologia hermenêutica intencionando evidenciar os significados atribuídos pelos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental aos conteúdos de História estudados nas aulas produzidas pelo Centro de Mídias do Estado de São Paulo (CMSP), durante os meses de abril, maio, junho e julho de 2021. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram a aplicação de questionário, anotações em diário de bordo, documentos e estudo bibliográfico. Na análise realizada, referenciamo-nos na teoria da interpretação. Os estudos realizados nos permitiram compreender que o currículo proposto contribui para o não acolhimento de questões sensíveis à emancipação dos sujeitos submetidos às suas propostas, evidenciando a permanência de uma perspectiva curricular tradicional da História e do seu ensino. Assim, uma proposta de Ensino de História que possibilite a alteridade permanece invisibilizada no espaço escolar. Ao concluirmos, observamos que ainda está ausente uma proposta de políticas curriculares emancipatórias que subverta a linearidade que ainda se impõe nas propostas e práticas curriculares. Confirmou-se que o Outro e a Diferença não estão contemplados no currículo oficial. Contudo, no cotidiano da escola, nas falas dos estudantes e na prática do professor, esse Outro e a Diferença aparecem, estão ali na sala de aula, quando não são eles mesmos – professores, professoras, alunos, alunas – o Outro e a Diferença.
dc.descriptionSão Cristóvão
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherPós-Graduação em Educação
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.subjectEducação
dc.subjectEnsino de história
dc.subjectEmancipação
dc.subjectOutro
dc.subjectCurrículo
dc.subjectEducation
dc.subjectHistory teaching
dc.subjectEmancipation
dc.subjectThe other
dc.subjectCurriculum
dc.subjectCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
dc.titleProfessor, você faz as unhas?: das experiências escolares às políticas curriculares no ensino de história
dc.typeDissertação


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