dc.contributorFranciscato, Carlos Eduardo
dc.creatorGóes, José Cristian
dc.date2017-09-26T12:34:44Z
dc.date2017-09-26T12:34:44Z
dc.date2014-01-20
dc.date.accessioned2023-09-28T23:08:05Z
dc.date.available2023-09-28T23:08:05Z
dc.identifierhttps://ri.ufs.br/handle/riufs/4033
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9084983
dc.descriptionRotular que este ou aquele meio é sensacionalista apenas porque se dedica à exploração da violência, com generosa medida de crimes, sexo e miséria humana e afirmar que essa prática atrai amplas audiências nas camadas populares impõe certa obviedade e uma constatação que se encerra em si mesma. Este trabalho é fruto dessa inquietação. Busca-se aqui ir além de observações reducionistas sobre o sensacionalismo, a partir de três movimentos intersecionados: a inserção desse formato na teoria do jornalismo, a partir dos estudos sobre enquadramento; a relação desse frame com as representações sociais sobre pobreza e violência; e a avaliação desse quadro sensacionalista à luz da ética jornalística. Seu objetivo central é discutir o sensacionalismo como prática jornalística corrente. Há um esforço em discutir jornalismo, acontecimento e cotidiano e de fazer uma revisão sobre o processo histórico do sensacionalismo na imprensa. Como objeto foi escolhido o Jornal Cinform, periódico semanal que circula em Aracaju/SE. Foi investigada a manchete principal desse jornal identificada como sensacionalista e a reportagem dela decorrente entre os anos de 2008 a 2012. Utilizando-se da análise de conteúdo e das entrevistas com repórteres e com o diretor de jornalismo do jornal, chegamos à conclusão de que o sensacionalismo pode se constitui um enquadramento, articulado entre repórteres e empresa e que é aplicado em determinados acontecimentos com carga dramática latente de violência, transformando-os em relatos de barbárie. Esse modo interpretativo e saliente da realidade, através da prática sensacionalista, acaba reafirmando representações sociais que criminalizam a pobreza. Nessas condições, sob a luz da ética jornalística, esse enquadramento se torna um flagrante desvio de conduta profissional, mas que diante da naturalização do quadro, alguns pressupostos éticos ficaram relativizados. Ao enfrentar a análise do sensacionalismo a partir de três claros movimentos: enquadramento, representação social e ética apresentamos contribuições de que o enquadramento sensacionalista é resultado de um processo articulados de categorias que se entrecruzam com as representações sociais. Além dessas constatações, salientamos que esse processo não é neutro e isento e à luz da ética jornalística impõe uma conduta ética reprovável. Ao final, esperamos ter sinalizado outras questões que ajudam a melhor compreender o cotidiano no jornalismo.
dc.formatapplication/pdf
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dc.languagepor
dc.publisherPós-Graduação em Comunicação
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectJornal Cinform
dc.subjectJornalismo
dc.subjectSensacionalismo no jornalismo
dc.subjectAspectos sociais do jornalismo
dc.subjectRepresentações sociais
dc.subjectPobreza
dc.subjectÉtica jornalística
dc.subjectJournalism
dc.subjectJournalism
dc.subjectJournalistic ethics
dc.subjectPoverty
dc.subjectSensationalism in journalism
dc.subjectSocial representations
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO
dc.titleJornalismo e sensacionalismo : enquadramento, criminalização da probreza e implicações éticas no Jornal Cinform
dc.typeDissertação


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