English and its teaching in the public school : the senses given by the teachers;
L'anglais et son enseignement à l'école publique : sens des enseignants

dc.contributorCharlot, Bernard
dc.creatorBernardo, Aline Cajé
dc.date2019-06-21T18:28:35Z
dc.date2019-06-21T18:28:35Z
dc.date2019-02-12
dc.date.accessioned2023-09-28T22:57:21Z
dc.date.available2023-09-28T22:57:21Z
dc.identifierBERNARDO, Aline Cajé. O inglês e seu ensino na escola pública : os sentidos atribuídos pelos professores. 2019. 330 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2019.
dc.identifierhttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/11387
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9081333
dc.descriptionThe English language is the most widely taught additional language in the world and it has become a mandatory subject in Brazilian schools recently (BRAZIL, 2016). English teaching literature reports that there are problems with its teaching and that the Brazilian proficiency level in this language is one of the lowest in the world. (ALMEIDA FILHO, 2003; LEFFA, 2016). The national curriculum orientations have emphasized the teaching of a foreign language for the development of citizenship, but this does not mean to discard the teaching of specific contents and its linguistic elements. Knowing how teachers have the command of the contents and how they categorize them is a relevant issue for teacher development. Researches on teacher knowledge have focused on the knowledge that teachers mobilize in their profession and few are the studies that emphasize the knowledge about the content they teach (SHULMAN, 2004). This research had the purpose of understanding, in the perspective of the teachers, what is the English taught at elementary public schools and what are the senses the teachers assign to its teaching. In order to do so, it was grounded on Relation to Knowledge theory (CHARLOT, 2000; 2005). This theory aims at understanding how the subject assigns sense to his own experience in his relation with the world, with himself and with others. The concepts of Pedagogical Content Knowledge (SHULMAN, 2004) and school subject (CHERVEL, 1990) also formed its theoretical framework. It is a qualitative research aligned with the Comprehensive Sociology of Max Weber. The participants were 35 elementary school English teachers from public schools in the state of Sergipe. The data collection instruments were English teaching balances, adapted from the “Bilan de Savoir” (CHARLOT 2000); semistructured interviews and class observations. It was observed that English as teaching object is shaped by the linguistic elements, following the logic of the “reflection about the language” in its formal aspects. English language taught is characterized by the teacher as being basic or rough, since content simplification is carried out. This is attributed to the insufficiency of time and resource, as well as to the lack of interest and poor background by the pupils. The senses teachers assign to English teaching shape the contents they teach and are established according to their relation with the the work conditions; by the understanding about their role as teachers and by the representations they have about the public school pupils, therefore, by their relation with the world, with themselves and with others.________________________________________________________________________________________________________________________________
dc.descriptionL'anglais est la langue additionnelle la plus largement enseignée et est récemment devenu obligatoire dans les programmes des systèmes scolaires brésiliens (BRASIL, 2016). La littérature spécifique sur l’enseignement de cette langue à l’école ordinaire indique qu’il pose des problèmes et que le niveau de compétence des Brésiliens est l’un des plus bas au monde (ALMEIDA FILHO, 2003; LEFFA, 2016). Les lignes directrices du programme national mettent l'accent sur l'enseignement de langues additionnelles pour la formation du citoyen, ce qui n'exclut pas l'enseignement de contenus spécifiques de la matière et de ses éléments linguistiques. Savoir comment les enseignants catégorisent les contenus qu'ils enseignent est une question pertinente pour la formation des enseignants. Les recherches ont mis en évidence les connaissances mobilisées par les enseignants dans l'exercice de leur profession, mais peu sont consacrées spécifiquement aux contenus enseignés (SHULMAN, 2004). Dans la présente recherche, nous cherchons à comprendre ce qu'est l'anglais enseigné dans l'Enseignement Fondamental II (en France, le collège) des écoles publiques et quels sens les enseignants attribuent à leur enseignement. À cette fin, la recherche s’appuye sur la théorie du rapport au savoir (CHARLOT, 2000; 2005), qui cherche à comprendre comment le sujet attribue un sens à son expérience dans ses rapports au monde, à lui-même et à l’autre. Les concepts de connaissance du contenu didactique (SHULMAN, 2004) et de discipline scolaire (CHERVEL, 1990) ont également constitué la base théorique de cette étude. Il s'agit d'une recherche qualitative méthodologiquement alignée sur la sociologie compréhensive de Max Weber, avec la participation de 35 professeurs d’anglais de collèges publics de Sergipe. Comme instruments de recueil de données ont été utilisés: des bilans d'enseignement de l'anglais, adaptés du bilan de Savoir (CHARLOT, 2000), des entretiens semi-structurés et l'observation (non-participante) de classes. La recherche montre que l'anglais en tant qu'élément de l'enseignement est façonné par ses éléments linguistiques, suivant une logique de "réflexion sur ce qu'est la langue" dans ses aspects formels. L'anglais enseigné est caractérisé par les enseignants comme basique ou rudimentaire, car sont réalisées des simplifications de contenu, attribuées à l'insuffisance de temps et de ressources, ainsi que, selon les enseignants, au manque d'intérêt et au manque de formation des étudiants. Les sens conférés par les enseignants à l’enseignement de l’anglais façonnent les contenus enseignés et s’établissent en fonction de leur relation avec les conditions de travail effectives, de la compréhension de leur rôle d’enseignant et de leurs représentations des élèves des écoles publiques et, donc, de leur rapport au monde, à eux-mêmes et aux autres.
dc.descriptionO inglês é a língua adicional mais ensinada mundialmente e tornou-se recentemente obrigatória no currículo dos sistemas escolares brasileiros (BRASIL, 2016). A literatura específica sobre o ensino desse idioma na escola regular aponta que ele tem apresentado problemas e que o nível de proficiência dos brasileiros é um dos mais baixos do mundo (ALMEIDA FILHO, 2003; LEFFA, 2016). As orientações curriculares nacionais têm enfatizado o ensino de línguas adicionais para a formação cidadã, o que não descarta o ensino de conteúdos específicos da disciplina e seus elementos linguísticos. Saber como os professores categorizam os conteúdos que ensinam é uma questão relevante para a formação docente. As pesquisas têm destacado os saberes mobilizados pelos professores no exercício de sua profissão, mas poucas são as que se dedicam especificamente aos conteúdos ensinados (SHULMAN, 2004). Na presente pesquisa, buscou-se compreender o que é o inglês ensinado no Ensino Fundamental II de escolas públicas, e que sentidos os docentes atribuem ao ensino da disciplina. Para tanto, ela foi fundamentada na teoria da Relação com o Saber (CHARLOT, 2000; 2005), a qual busca compreender como o sujeito atribui sentido à sua experiência em sua relação com o mundo, consigo mesmo e com o outro. Os conceitos de conhecimento didático de conteúdo (SHULMAN, 2004) e disciplina escolar (CHERVEL, 1990) também formaram o embasamento teórico deste estudo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, alinhada metodologicamente à sociologia compreensiva de Max Weber. Os participantes foram 35 professores de inglês dos anos finais do Ensino Fundamental, de escolas públicas de Sergipe. Como instrumentos de geração de dados foram utilizados: os Balanços do Ensino de Inglês, adaptados dos Balanços do Saber (CHARLOT, 2000); entrevistas semiestruturadas e observação não participante de aulas. Verificou-se que o inglês como objeto de ensino se configura por seus elementos linguísticos, seguindo a lógica da “reflexão sobre o que é a língua” em seus aspectos formais. O inglês ensinado é caracterizado pelos docentes como básico ou rudimentar, pois são realizadas simplificações dos conteúdos, atribuídas à insuficiência de tempo e de recursos, bem como por alegados desinteresse e carência de embasamento dos alunos. Os sentidos conferidos pelos professores ao ensino de inglês moldam os conteúdos ensinados e se estabelecem em função da sua relação com as condições efetivas de trabalho, da compreensão a respeito do seu papel como docente e de suas representações sobre os alunos de escola pública, portanto, de sua relação com o mundo, consigo mesmo e com o outro.
dc.descriptionSão Cristóvão, SE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherPós-Graduação em Educação
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.subjectEducação
dc.subjectEnsino de língua inglesa
dc.subjectEscolas públicas
dc.subjectProfessores de inglês
dc.subjectInglês
dc.subjectRelação com o saber
dc.subjectSentido
dc.subjectEnglish language
dc.subjectRelation to knowledge
dc.subjectSense
dc.subjectEnglish teachers
dc.subjectPublic schools
dc.subjectAnglais
dc.subjectRapport au savoir
dc.subjectSens
dc.subjectProfesseurs d’anglais
dc.subjectCollèges publics
dc.subjectCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
dc.titleO inglês e seu ensino na escola pública : os sentidos atribuídos pelos professores
dc.titleEnglish and its teaching in the public school : the senses given by the teachers
dc.titleL'anglais et son enseignement à l'école publique : sens des enseignants
dc.typeTese


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