dc.contributorRamalho, Christina Bielinski
dc.creatorPalmeira, Ariene Braz
dc.date2017-09-27T13:39:54Z
dc.date2017-09-27T13:39:54Z
dc.date2017-02-23
dc.date.accessioned2023-09-28T22:48:22Z
dc.date.available2023-09-28T22:48:22Z
dc.identifierPALMEIRA, Ariene Braz. A confederação dos tamoios e Os timbiras : historicidade do índio brasileiro. 2017. 78 f. Dissertação (Pós-Graduação em Letras) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2017.
dc.identifierhttps://ri.ufs.br/handle/riufs/5737
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9078363
dc.descriptionNão consta
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.descriptionEste trabalho pretende realçar algumas considerações acerca da representação da história indígena em duas obras épicas indianistas brasileiras, com foco, sobretudo, na resistência dos indígenas ao processo de colonização. De forma sintética, são alguns os pontos de vista em relação ao índio brasileiro: nos séculos XVI, XVII e XVIII, os índios constituíam um povo selvagem e pagão a ser catequisado e convertido; no século XIX, a partir da filosofia moral europeia, ou eram bons selvagens, quando se submetiam à colonização, ou abomináveis antropófagos, quando a ela resistiam. Ainda no século XIX, quase extintos, foram literária e artisticamente tomados como os símbolos nobres do Brasil independente. Hoje eles são ora os puros paladinos da natureza ora os inimigos internos, instrumentos da cobiça internacional sobre a Amazônia. Diante desse quadro contrastante, este trabalho procura, através da leitura crítica dos poemas épicos A Confederação dos Tamoios (1856), de Gonçalves de Magalhães, e Os Timbiras (1857), de Gonçalves Dias, realizar um estudo das personagens indígenas presentes nessas epopeias sob a perspectiva literária, histórica e antropológica. Ao final, o que deve ficar claro é que a atual posição especial dos índios na sociedade brasileira lhes advém de seus direitos históricos nesta terra: direitos constantemente desrespeitados, inclusive no âmbito das representações literárias, mas essenciais para sua defesa e para que tenham acesso verdadeiro a uma cidadania da qual podem ser excluídos. Assim, destacamos que a obras literárias selecionadas contribuem de maneira significativa para explorarmos as relações interculturais entre texto e sociedade. Isto é, discorreremos acerca da importância de investigações de obras épicas que tratem do indianismo no Brasil, pois esse campo de pesquisa corrobora com a desconstrução de representações parciais da história pelo viés literário, ainda que não desmereçamos a importância do gênero épico como forma de circulação de aspectos culturais, míticos, históricos e estéticos, que as obras épicas nos permitem revisitar. A base teórica e crítica utilizada tem, como principais fontes: Ana Piñón, Anazildo Vasconcelos da Silva, Christina Ramalho, Danilo Zioni Ferreti, Maria Helena Rouanet, Manuela Carneiro da Cunha, Pedro Paulo Funari, , Ronaldo Vainfas, Saulo Neiva e Wilson Martins.
dc.formatapplication/pdf
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.publisherPós-Graduação em Letras
dc.publisherBrasil
dc.publisherUFS
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectLiteratura brasileira
dc.subjectLiteratura brasileira (história e crítica)
dc.subjectÍndios na literatura
dc.subjectAntropologia
dc.subjectGonçalves de Magalhães (1811-1882)
dc.subjectA confederação dos tamoios (Poema)
dc.subjectGonçalves Dias (1823-1864)
dc.subjectOs timbiras (poema)
dc.subjectEpopeia brasileira
dc.subjectIndígena brasileiro
dc.subjectIndianismo
dc.subjectLINGUISTICA, LETRAS E ARTES
dc.titleA confederação dos tamoios e Os timbiras : historicidade do índio brasileiro
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución