dc.contributorAlmeida, Laura Camila Braz de
dc.creatorCruz, Maria Cristina Fontes da
dc.date2019-05-03T19:46:35Z
dc.date2019-05-03T19:46:35Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-28T22:44:05Z
dc.date.available2023-09-28T22:44:05Z
dc.identifierhttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/11096
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9076601
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.descriptionCaro colega professor, Como você sabe, o nosso público é composto por jovens adolescentes e confesso que o pensamento cultivado por esses meninos e meninas no que diz respeito ao conceito de velho e novo sempre me causou um certo desconforto. Todas as vezes que os estudantes são indagados se conhecem determinada letra de música ou filme, constantemente a resposta é a mesma: “não conhecemos porque é velho”. Imagine qual seria resposta se a pergunta fosse referente a um texto do século dezenove! Os alunos supõem que aquilo que não foi criado nos dias atuais é inútil, ruim e sem graça porque não está na moda. Assim dito, propus-me a confeccionar com uma sequência didática que tem como um de seus objetivos fazer os alunos perceberem a atemporalidade de uma obra literária. Entendemos que a maioria dos alunos se comporta dessa forma porque não lhes foi mostrado da forma devida que algo para ser belo e divertido não necessariamente tem que ser do tempo deles. “não conheço porque não é do meu tempo”, ou mesmo, “eu não era nem nascido nesse tempo”. A ingenuidade dessas respostas pode ser atribuída a uma deficiente preparação da própria escola, assim como do meio familiar. Outro motivo que justificou essa sequência didática foi a percepção de que os educandos do Ensino Fundamental, em sua maioria, tinham dificuldade em abstrair informações implícitas de um texto, as chamadas inferências. Assim sendo, acreditei que o conto “Missa do galo” poderia “matar dois coelhos de uma cajadada só”, uma vez que é uma obra clássica e, por conseguinte, atende ao primeiro propósito que é desmitificar a problemática do “velho” e sem sombra de dúvidas é a “seara” perfeita para se estudar as informações não ditas e não expressas diretamente. É sabido que alguns professores são resistentes no tocante à utilização dos textos clássicos em suas aulas por motivos diversos, como por exemplo, acharem que os alunos não vão gostar, ou por acreditar ser impossível tornar esse tipo de leitura atraente. É possível que essa sequência didática atenue a oposição do colega professor de usar os cânones da literatura em suas aulas, pois sugere uma possibilidade de condução dos alunos à leitura do texto literário. Servirá como ferramenta para ajudar no exercício de fazer inferências. Consideramos, inclusive, que a partir dessa sequência didática a que nos propomos, os alunos possam se acostumar a buscar nos demais textos que lerem doravante, as informações contidas nas entrelinhas. Haverá grande probabilidade de sucesso se o colega docente não descuidar do incentivo dessa prática junto aos alunos. Dito isso, esperamos sinceramente que essa singela sequência didática seja útil para sua prática pedagógica, prezado colega. Todo esforço na elaboração dessas dicas terá valido a pena se contribuir de alguma forma para que nossos estudantes aprendam a fazer inferências, assim como despertarem para o gosto da leitura e especialmente do texto literário.
dc.descriptionSão Cristóvão, SE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherPós-Graduação Profissional em Letras
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.relationA construção do sentido - as inferências no conto “Missa do galo” de Machado de Assis
dc.subjectCaderno pedagógico
dc.subjectLeitura
dc.subjectInferência
dc.subjectMissa do galo (conto)
dc.subjectMachado de Assis
dc.titleAs inferências no conto “Missa do galo” (Caderno pedagógico)
dc.typeCaderno pedagógico


Este ítem pertenece a la siguiente institución