Scientific evidence about the antinociceptive effect of natural products and evaluation of (-)-mirtenol on orofacial pain models

dc.contributorCamargo, Enilton Aparecido
dc.creatorOliveira, Janaíne Prata de
dc.date2020-01-20T21:49:23Z
dc.date2020-01-20T21:49:23Z
dc.date2019-02-26
dc.date.accessioned2023-09-28T22:43:47Z
dc.date.available2023-09-28T22:43:47Z
dc.identifierOLIVEIRA, Janaíne Prata de. Evidências científicas sobre o efeito antinociceptivo de produtos naturais e (-)-mirtenol em modelos de dor orofacial. 2019. 156 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2019.
dc.identifierhttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12594
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9076470
dc.descriptionOrofacial pain is located in head and neck regions and is considered a healthy public problem that is present in 10-25% of the global population. Many natural products, especially terpenes, have been used in pre-clinical studies that mimick these conditions, which suggests an alternative for the orofacial pain management. (-)-Myrtenol possesses anti-inflammatory and analgesic properties, but no description is available about its effect on orofacial region. The goals of this study were to conduct two systematic reviews of preclinical studies about the effectiveness of natural products, one involving orofacial pain models and another involving models of temporomandibular disorders (TMD), as well as to investigate the effect of myrtenol on orofacial inflammation and nociception in orofacial region of mice. The searches for the systematic reviews was performed on MEDLINE, Web of Science, SCOPUS, EMBASE, LILACS, SCIELO and Schoolar Google. Two independent reviewers made the selection of relevant studies, data extraction and risk of bias evaluation. In the first review, the studies that used natural products on orofacial pain models were selected and outcomes were compared to control group (placebo). Twenty-eight studies were selected, analyzed individually and disposed on a descriptive table. Nine studies that used terpenes participated of quantitative analysis by the indirect treatment comparison (ITC). The qualitative results showed the effectiveness of the natural products in orofacial pain induced by chemical agents. In ITC analysis, (-)-linalool, citronellol, p-cimene and carvacrol were considered superior to other terpenes in the tests of formalin (first and second phases), capsaicin and glutamate, respectively.In the second systematic review, studies with natural products as interventions on TMD experimental models were eligible. Thirteen studies underwent qualitative analysis All natural products used were effective in these models. For the experimental study, we evaluated the in vitro viability of glioma-type cells C6 (GC6) by MTT test in the presence of different concentrations of myrtenol. For in vivo experiments, it was used Swiss mice male (CEPA/UFS 19/2018) that received pre-treatment with myrtenol (12.5, 25 and 50 mg/kg) or vehicle (saline +Tween 80 at 0.2%) or positive controls (morphine at 5 mg/kg and indomethacin at 10 mg/kg) 30 minutes before orofacial inflammation or nociception induction. The inflammation in masseter muscle was induced by carragenan (3%) injection, i.m. Six hours after induction, animals were euthanized and their tissue were collected for myeloperoxidase (MPO) analysis and histological analysis on muscle and interleukin (IL)-1β, tumoral necrosis factor (TNF)-α and IL-6 concentrations on trigeminal ganglia and nucleus. The orofacial nociception was induced by formalin injection in upper lip of mice and the nociceptive behavior was mensured during the first (0-5 min) and second phase (15-40 min) of test. Immediately after the test, animals were perfused, euthanized and their brain and trigeminal ganglion were collected for imunohistochemistry for MAPK P-p38. The treatment with myrtenol did not alter GC6 viability, but it reduced MPO activity and other inflammatory parameters in masseter muscle and IL-1β levels in trigeminal ganglion and nucleus and TNF-α in trigeminal ganglion. It also reduced nociceptive behavior on formalin test, due in part to the decrease of MAPK-p38. In summary, we showed that myrtenol causes anti-inflammatory and antinociceptive effects in orofacial region by modulating responses in the masseter muscle or in neural structures, which agrees with the effects of many natural products selected in the systematic reviews that decreased relevant outcomes in preclinical models of orofacial pain and TMD.
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.descriptionA dor orofacial localiza-se na região da cabeça e pescoço e é considerada um problema de saúde pública que acomete de 10-25% da população mundial. Muitos produtos naturais, com destaque para os terpenos, têm sido utilizados em modelos pré-clínicos que mimetizam tal condição, poderndo ser uma alternativa para o manejo da dor orofacial. O mirtenol possui ações anti-inflamatória e analgésica, mas não há descrição dos seus possíveis efeitos na região orofacial. Os objetivos deste estudo foram desenvolver duas revisões sistemáticas sobre a efetividade de produtos naturais, sendo uma com modelos de dor orofacial e outra com modelos desordens temporomandibulares (DTM) experimentais, bem como investigar o efeito do mirtenol na inflamação e nocicepção na região orofacial de camundongos. As buscas das revisões sistemáticas foram realizadas nas bases MEDLINE, Web of Science, SCOPUS, EMBASE, LILACS, SCIELO e Google Acadêmico. Dois revisores independentes fizeram a seleção dos estudos relevantes, extração dos dados e avaliação do risco de viés. Na primeira revisão, os estudos que utilizaram produtos naturais em modelos de dor orofacial foram selecionados, e os desfechos foram comparados ao grupo controle (placebo). Vinte e oito estudos foram selecionados e analisados individualmente de forma qualitativa. Nove estudos que utilizaram terpenos participaram da análise quantitativa, a partir do tratamento por comparação indireta (TCI). Os resultados qualitativos mostram que os produtos naturais foram eficazes no tratamento da dor orofacial induzida por agentes químicos. Na TCI, (-)-linalool, citronellol, p-cimeno e carvacrol foram considerados superiores a outros terpenos nos testes de formalina primeira fase e segunda fase, capsaicina e glutamato, respectivamente. Na segunda revisão sistemática, os estudos que usaram produtos naturais como intervenção em modelos de DTM experimental foram elegíveis. Foram selecionados 13 estudos e foram analisados individualmente de forma qualitativa. Todos os produtos naturais usados foram eficazes nestes modelos. Para o estudo experimental, foi avaliada a viabilidade de células de glioma tipo C6 (GC6) in vitro por MTT após o estímulo comdiferentes concentrações de mirtenol. Para os estudos in vivo, foram utilizados camundongos Swiss machos (CEPA/UFS 19/2018) que receberam pré-tratamento com mirtenol (12,5, 25 e 50 mg/kg), veículo (salina +Tween 80 a 0,2%) ou controles positivos (morfina, 5 mg/kg e indometacina, 10 mg/kg) 30 minutos antes da indução da inflamação e/ou nocicepção orofacial,. A inflamação do músculo masseter direito foi induzida por injeção i.m. de carragenina (3%) ou salina (0,9%) . Seis horas após a indução, os animais foram eutanaziados e tiveram seus tecidos coletados para para análise da atividade de mieloperoxidase (MPO) no músculo, análise histológica e de inteleucina (IL)-1β, fator de necrose tumoral (TNF)-α e IL-6 nos gânglio trigêmeo e núcleo trigeminal. A nocicepção orofacial foi induzida por injeção s.c. de formalina (0,2%) no lábio superior direito dos animais, logo em seguida o comportamento nociceptivo foi mensurado na 1ª fase (0-5 min) e 2ª fase (15-40 min) do teste de formalina. Imediatamente após o teste, os animais foram perfundidos e eutaniasados e tiveram seus encéfalos e gânglio trigêmeo coletados para análise imuno-histoquímica do marcador MAPK P-p38. O tratamento com mirtenol não alterou a viabilidade de GC6, reduziu a atividade de MPO, somatório de parâmetros inflamatórios e as concentrações de IL-1β no gânglio e núcleo trigeminais e de TNF-α no gânglio trigêmeo. Este tratamento também reduziu o comportamento nociceptivo no teste de formalina, devendo-se, ao menos em parte, por redução da atividade da MAPK P-p38 no gânglio trigeminal. Em síntese, pode-se afirmar que o mirtenol tem efeito anti-inflamatório e antinociceptivo na região orofacial por modular respostas locais ou em estruturas neurais, o que está de acordo com o efeito de vários produtos naturais selecionados nas revisões sistemáticas e que reduziram desfechos importantes em modelos de dor orofacial ou DTM.
dc.descriptionSão Cristóvão, SE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherPós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.subjectDor orofacial
dc.subjectDesordens temporomandibulares
dc.subjectProdutos naturais
dc.subjectMirtenol
dc.subjectNeuroinflamação
dc.subjectTerpenos
dc.subjectRevisão sistemática
dc.subjectOrofacial pain
dc.subjectTemporomandibular disorders
dc.subjectNatural products
dc.subjectMyrtenol
dc.subjectNeuroinflammation
dc.subjectTerpene
dc.subjectSystematic review
dc.subjectCIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA
dc.titleEvidências científicas sobre o efeito antinociceptivo de produtos naturais e (-)-mirtenol em modelos de dor orofacial
dc.titleScientific evidence about the antinociceptive effect of natural products and evaluation of (-)-mirtenol on orofacial pain models
dc.typeDissertação


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