Schistosomiasis-related mortality in Brazil: spatiotemporal risk modeling and association with socioeconomic indicators

dc.contributorSantos, Márcio Bezerra
dc.creatorPaz, Wandklebson Silva da
dc.date2021-09-06T12:57:19Z
dc.date2021-09-06T12:57:19Z
dc.date2021-02-22
dc.date.accessioned2023-09-28T22:41:25Z
dc.date.available2023-09-28T22:41:25Z
dc.identifierPAZ, Wandklebson Silva. Mortalidade por esquistossomose mansoni no Brasil : modelagem de risco espaço-temporal e associação com indicadores socioeconômicos. 2021. 189 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2021.
dc.identifierhttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/14570
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9075452
dc.descriptionSchistosomiasis is a chronic-parasitic disease, caused by worms of the genus Schistosoma and classified into the Neglected Tropical Diseases. It still represents a serious public health problem, with significant mortality rates and socioeconomic impact worldwide, affecting nearly 240 million people in 78 countries in Africa, Asia, and Latin America. In Brazil, schistosomiasis mansoni is endemic in 19 states, with an estimated over 1.5 million infected people. Considering this, our study aimed to assess the epidemiological aspects and spatiotemporal patterns associated with schistosomiasis-related mortality in Brazil, between 1999 and 2018. We conducted an ecological, time series and spatial analysis study using mortality data obtained from the Brazilian Ministry of Health's Mortality Information System (SIM/DATASUS/MSB). First, we analyzed all deaths that occurred in Brazil between 1999 and 2018, in which schistosomiasis was mentioned as a basic or associated cause of death. Next, we calculated the specific mortality coefficients to analyze time trends using segmented linear regression. We also investigated the factors associated to death from schistosomiasis, comparing them with general deaths. Additionally, the causes of death that have often been associated with schistosomiasis have been described. For spatial analysis, we used the spatial autocorrelation analyzes using the global Moran Index and local Moran, and retrospective spatiotemporal scanning statistics. Finally, we carried out herein a correlation analysis between schistosomiasis-related mortality and socioeconomic factors. We observed herein that 14,419 deaths related to schistosomiasis were recorded in Brazil between 1999 and 2018, with an average coefficient of mortality for the entire period of 0.38 per 100,000 inhabitants. During the time series, mortality showed a decreasing trend at the national level, however with different patterns among regions. Importantly, there was a reduction in mortality in all regions through basic and multiple causes and a pattern of stability through associated causes. Additionally, the major mortality causes associated with schistosomiasis as a basic cause were mainly liver complications, such as general diseases of the digestive system (13.51%), general liver diseases (11.28%), shock (8.90%), esophageal varices (8.10%) and fibrosis and liver cirrhosis (7.85%). Spatial analysis identified high-risk clusters for schistosomiasis-related mortality involving states in the Northeast and Southeast regions of Brazil. The correlation analysis showed that mortality related to schistosomiasis had a significant association with 47/48 socioeconomic indicators. As a result, despite the reduction in mortality from schistosomiasis in Brazil, the disease is still a neglected cause of death, with considerable regional differences. Proposals and actions to combat the disease should focus on increasing coverage and intensified control measures targeted at each region, to avoid the occurrence of severe forms of schistosomiasis and associated deaths.
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
dc.descriptionA esquistossomose é uma doença parasitária de evolução crônica, causada por parasitos do gênero Schistosoma e classificada entre as Doenças Tropicais Negligenciadas. Ela ainda representa um grave problema de saúde pública, com significativas taxas de mortalidade e impacto socioeconômico no mundo, afetando cerca de 240 milhões de pessoas em 78 países da África, Ásia e América Latina. No Brasil, a esquistossomose mansoni é endêmica em 19 estados, com estimativa de mais de 1,5 milhões de infectados. Destarte, este estudo objetivou avaliar os aspectos epidemiológicos e os padrões espaço-temporais associados à mortalidade por esquistossomose mansoni no Brasil, entre 1999 e 2018. Foi realizado estudo ecológico, de série temporal e análise espacial com dados de mortalidade obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/DATASUS/MS). Foram analisados todos os óbitos ocorridos no Brasil entre os anos de 1999 a 2018, nos quais a esquistossomose foi mencionada como causa básica ou associada de morte. Foram calculados os coeficientes de mortalidade específicos para analisar as tendências temporais por meio de regressão linear segmentada. Foram investigados os fatores associados ao óbito pela esquistossomose, comparando-os com os óbitos gerais. Além disso, foram descritas as causas de morte que se associaram com a esquistossomose. Para análise espacial, foram utilizadas as análises de autocorrelação espacial por meio do Índice de Moran global e Moran local, e a estatística de varredura espaço-temporal retrospectiva. Por fim, foi feita análise de correlação entre a mortalidade relacionada à esquistossomose e fatores socioeconômicos. Entre 1999 e 2018, ocorreram 14.419 óbitos relacionados à esquistossomose no Brasil, com coeficiente médio de mortalidade de 0,38/100.000 habitantes. Durante o período de estudo, a mortalidade apresentou tendência decrescente em nível nacional, porém com padrões diferenciados entre as regiões. Observou-se redução da mortalidade em todas as regiões através das causas básicas e múltiplas e padrão de estabilidade por meio das causas associadas. As principais causas associadas à esquistossomose como causa básica foram principalmente as complicações hepáticas, como doenças gerais do aparelho digestivo (13,51%), doenças gerais do fígado (11,28%), choque (8,90%), varizes esofagianas (8,10%) e fibrose e cirroses hepáticas (7,85%). A análise espacial identificou clusters de alto risco para mortalidade relacionada à esquistossomose envolvendo estados da região Nordeste e Sudeste do Brasil. A análise de correlação mostrou que a mortalidade relacionada à esquistossomose possuiu associação significativa com 47/48 indicadores socioeconômicos. Com isso, apesar da redução da mortalidade, a esquistossomose ainda é uma causa negligenciada de morte no Brasil, com diferenças regionais consideráveis. As propostas e ações para o combate à doença devem focar no aumento da cobertura e em medidas de controle intensificadas e direcionadas a cada região, para evitar a ocorrência de formas graves de esquistossomose e mortes associadas.
dc.descriptionSão Cristóvão, SE
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherPós-Graduação em Biologia Parasitária
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.subjectSchistosoma mansoni
dc.subjectEsquistossomose
dc.subjectMortalidade
dc.subjectAnálise espacial (Estatística)
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectIndicadores socioeconômicos
dc.subjectDistribuição espacial
dc.subjectSérie temporal
dc.subjectMortality
dc.subjectEpidemiology
dc.subjectSocioeconomic indicators
dc.subjectSpatial distribution
dc.subjectTime series
dc.subjectCIENCIAS BIOLOGICAS::PARASITOLOGIA
dc.titleMortalidade por esquistossomose mansoni no Brasil : modelagem de risco espaço-temporal e associação com indicadores socioeconômicos
dc.titleSchistosomiasis-related mortality in Brazil: spatiotemporal risk modeling and association with socioeconomic indicators
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución